domingo, 26 de junho de 2011

Genealogia, Familia Saboia, José Roberto Saboia de Mello

Recebi de meu estimado primo e amigo carioca interessantíssimo estudo genealógico o qual tenho a satisfação e a honra de trancrevê-lo em nosso singelo Blog(ipsis litteris):

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O perfil de ADÃO (FORMADO POR DEUS A PARTIR DA ARGILA DO SOLO):

Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do
Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do
Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô do
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Bisavô do Bisavô do Bisavô do Bisavô da Bisavó do Bisavô do Bisavô da Bisavó da
Bisavó do Bisavô do Bisavô da Bisavó do Bisavô da Bisavó do Bisavô da Bisavó da
Bisavó de JOSÉ ROBERTO SABOIA DE MELLO, IRMÃOS E INCONTÁVEIS descendentes do
CORONEL JOSÉ SABOIA e da CONDESSA E 1ª RAINHA DE PORTUGAL MAHAULT DE SABOIA.
"A GLÓRIA DOS FILHOS SÃO SEUS ANTEPASSADOS"(BÍBLICO).
NOSSOS ANCESTRAIS DIRETOS PATERNOS (CXLVII GERAÇÕES...). APROX.3675 ANOs:
JOSÉ ROBERTO SABOIA DE MELLO (4/9/1942), (SOBRINHO-BISNETO DO VISCONDE DE SABOIA,
"VICENTE CÂNDIDO FIGUEIRA DE SABOIA"). NASCI NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. TENHO
2 FILHOS: ROBERTO PIQUET SABOIA DE MELLO (9/12/1976) E RODRIGO PIQUET SABOIA DE MELLO (25/11/1984).
DUAS DE MINHAS BISAVÓS ERAM IRMÃS DO VISCONDE: UMBELINA, CITADA ABAIXO, MÃE DE MEU AVÔ, E MARIA CLARA FIGUEIRA DE SABOIA (28/8/1832-22/11/1908), MÃE DE MINHA AVÓ.
Meu Pai, JOSÉ ADOLPHO SABOIA DE MELLO (1893-1962), FARMACÊUTICO, (SOBRINHO-NETO DO VISCONDE DE SABOIA). NASCEU EM SOBRAL. FALECEU EM 9/9/1962.
c/c MARIETTA TOUQUE PIQUET (1904-2002), MUSEÓLOGA. NASCEU EM TAUBATÉ, SÃO PAULO. FALECEU EM 21/5/2002. MÃE DE 4 FILHOS. SEUS PAIS : GUSTAVE EDOUARD DAURET PIQUET
"EDUARDO PIQUET" (1864-1948), RENOMADO ARQUITETO, E CLARISSE JOANNE TOUQUE (1880- 1962), AMBOS FRANCESES.
Meu avô, ADOLPHO SABOIA FIGUEIRA DE MELLO (1856-1899), (SOBRINHO DO VISCONDE DE SABOIA).
COMERCIANTE. NASCEU EM SOBRAL. CASAMENTO EM 2/2/1885. FALECEU EM 16/5/1889.
c/c MARIA ELISA SABOIA E SILVA (1856-1928), (SOBRINHA DO VISCONDE DE SABOIA); ERA
PRIMA-IRMÃ DO MARIDO. NASCEU EM SOBRAL. MÃE DE 7 FILHOS.
a Mãe dele UMBELINA FIGUEIRA DE SABOIA (1825-1893), (IRMÃ DO VISCONDE DE SABOIA). NASCEU EM SOBRAL. CASAMENTO EM 26/10/1848. FALECEU EM 7/3/1893. MÃE DE 2 FILHOS.
c/c DR.MANOEL FIRMINO DE MELLO (1820-1875). NASCEU EM RIO FORMOSO, PERNAMBUCO.
a Mãe dela JOAQUINA INÁCIA FIGUEIRA DE MELO (1803-1873), (MÃE DO VISCONDE DE SABOIA). NASCEU EM SOBRAL. CASAMENTO EM 23/11/1824. FALECEU EM XX/3/1873. MÃE DE 10 FILHOS.
c/c JOSÉ BALTAZAR AUGERI DE SABOIA (1800-1870), (PAI DO VISCONDE DE SABOIA)."JOSÉ SABOIA" ERA CORONEL-IMPERIAL E MAGISTRADO. NASCEU EM ARACATI. FAL.EM 1/8/1870.
a Mãe dela MARIA DO LIVRAMENTO VASCONCELOS DO MONTE (1777-1837). NASCEU EM SOBRAL. CASAMENTO EM 22/11/1797. MÃE DE 8 FILHOS.
c/c JERÔNIMO JOSÉ FIGUEIRA DE MELLO (1768-1826), CAPITÂO-MOR E
GRANDE PROPRIETÁRIO RURAL. NASCEU EM PERNAMBUCO. FALECEU EM 10/7/1826.
a Mãe dela INÊS MADEIRA DE VASCONCELOS LINHARES (1763-1833). NASCEU EM SOBRAL.
CASAMENTO EM 12/9/1780.
c/c MANOEL FERREIRA DA COSTA (XXXX-1839), TENENTE-CORONEL IMPERIAL. FAL.EM 16/8/1839.
a Mãe dela INÊS MADEIRA DE VASCONCELOS (1718-1802). SEGUNDO CASAMENTO. NASCEU EM GOIANA, PERNAMBUCO. CASAMENTO EM 31/7/1758. FALECEU EM 3/8/1802. MÃE DE 5 FILHOS.
c/c ANTÔNIO ÁLVARES LINHARES (1725-1785), CAPITÃO-MOR E CAVALEIRO DA ORDEM DE CRISTO. NASCEU NO RIO GRANDE DO NORTE. FALECEU EM 9/10/1785.
a Mãe dela MARIA MADALENA DE SÁ E OLIVEIRA (1694-1758). 2º CASAMENTO. NASCEU EM IGARASSU, PERNAMBUCO. FALECEU EM 14/7/1758. CASAMENTO EM 1715. MÃE DE 7 FILHOS.
c/c MANUEL VAZ CARRASCO E SILVA (1673-1753), CAPITÃO. 2º CASAMENTO. SESMEIRO E
COLONIZADOR DE SOBRAL. NASCEU EM IPOJUCA, PERNAMBUCO. FALECEU EM 23/11/1753. o Pai dela NICÁCIO DE AGUIAR E OLIVEIRA (< 1672 >). NASCEU EM GOIANA, PERNAMBUCO.
c/c MADALENA DE SÁ (< 1676 >). MÃE DE 1 FILHO.
a Mãe dele INÊS MONTENEGRO, CASOU-SE COM SEU TIO, IRMÃO DE SEU PAI.
c/c DOMINGOS DE AGUIAR DE OLIVEIRA, SESMEIRO E FUNDADOR DA CIDADE DE BELA CRUZ, CEARÁ.
a Mãe dela LOURENÇA MACIEL DE ANDRADE (< 1640 >). NASCEU EM PERNAMBUCO. CASAMENTO 1660 ;.
c/c FELIPE DE SÃO TIAGO DE OLIVEIRA (< 1630 >). NASCEU NA ILHA DE S.MIGUEL, AÇORES, PORTUGAL.
a Mãe dela JERÔNIMA MESQUITA DE AZEVEDO (< 1620 >). NASCEU EM PERNAMBUCO.
c/c BALTAZAR MACIEL DE ANDRADE (< 1620 >). NASCEU EM IGARASSU,PERNAMBUCO. a Mãe dela JOANA DE MESQUITA OU JERÔNIMA MESQUITA DE AZEVEDO (< 1600 >). NASCEU EM PERNAMBUCO.
c/c ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO, FIDALGO DA CASA REAL DE SUA MAJESTADE. NASCEU EM OLINDA.
o Pai dela MATEUS DE FREITAS DE AZEVEDO (< 1575 >). FIDALGO DA CASA REAL E ALCAIDE-MOR DE OLINDA. NASCEU EM PORTUGAL.
c/c MARIA DE HERÉDIA. NASCEU EM OLINDA, PERNAMBUCO.
o Pai dele SEBASTIÃO DE LUCENA DE AZEVEDO (< 1560 >).
c/c JERÔNIMA DE MESQUITA (< 1560 >).
o Pai dele VASCO FERNANDES DE LUCENA (*c,1530). FOI UM DOS PRIMEIROS EUROPEUS A VIVER NO BRASIL, NA CAPITANIA DE PERNAMBUCO.
c/c BEATRIZ(BRITES) DIAS CORREIA (*C.1530).
a Mãe dele MARIA DE VILHENA (< 1500 >).
c/c SEBASTIÃO DE LUCENA (< 1500 >).
a Mãe dela MARIA DA CUNHA OU VILHENA (*c.1430).
c/c DIOGO LOPES DE AZEVEDO, 4º SENHOR DE SÃO JOÃO DEL REI (*c.1430).
o Pai dela FERNÃO COUTINHO (*c.1390).
c/c MARIA DA CUNHA, 3ª SENHORA DE BASTO (< 1420 >).
o Pai dele GONÇALO VASQUES COUTINHO (*c.1360), 2º MARECHAL DE PORTUGAL, SENHOR DO COUTO DE LEOMIL.
c/c D.JOANA DE ALBUQUERQUE (*c.1365).
o Pai dele VASCO FERNANDES COUTINHO, SENHOR DO COUTO DE LEOMIL (*c.1340).
c/c BEATRIZ GONÇALVES DE MOURA (*c.1340).
a Mãe dele TERESA PIRES VARELA (*c.1320).
c/c FERNÃO MARTINS DA FONSECA COUTINHO (*c.1320).
a Mãe dela URRACA FERNANDES VARELA (*c.1290).
c/c PEDRO FERNANDES (*c.1290).
o Pai dela FERNÃO VARELA (*c.1260).
c/c MARIA MARTINS MARINHO (*c.1270).
a Mãe dela MARIA PERES SARRAZA (*c.1230).
c/c JOÃO FERNANDES VARELA (*c.1230).
o Pai dela PEDRO SOARES SARRAZA, NOBRE E CAVALEIRO MEDIEVAL (*c.1210).
c/c ELVIRA NUNES MALDONADO (*c.1210).
a Mãe dele MARIA AFONSO DE LEON, PRINCESA DO REINO DE LEON (*c.1190).
c/c SOEIRO AIRES VALADARES, FIDALGO E CAVALEIRO MEDIEVAL (*c.1140).
o Pai dela D.AFONSO IX , REY DE LEON Y CASTILLA (1171-1230).
c/c D. TERESA GIL DE SOVEROSA (*c.1170).
a Mãe dele D.URRACA , INFANTA DE PORTUGAL (1151-1188).
c/c D. FERNANDO II, REY DE LEON (1137-1188).
a Mãe dela MAFALDA DE SABOIA (MAHAUT DE SAVOIE) (1125-1157). CONDESSA DE SABOIA E 1ª RAINHA DE PORTUGAL.
c/c D. AFONSO HENRIQUES (1109-1185). 1º REI E FUNDADOR DE PORTUGAL.
o Pai dela AMADEO III , CONDE DE SABOIA E MORIANA (1092-1148).
o Pai dele UMBERTO II, CONDE DE SABOIA E MORIANA (1170-1148).
o Pai dele AMEDEO II, CONTE DI SAVOIE (1030-1080).
o Pai dele ODONNE, CONDE DE SABOIA E MARQUÊS DE TURIM (1000-1057).
o Pai dele UMBERTO I BIANCAMANO, CONDE DE SABOIA (980-1042).
o Pai dele AMÉDÉ DE PROVENCE (*c.960).
o Pai dele CHARLES CONSTANTIN,COMTE DE VIENNE (902-962).
o Pai dele LOUIS III, L`AUVEUGLE, EMPEREU DE L`OCCIDENT (880-928).
o Mãe dele IRMENGARDA D`ITALIA (825-896).
a Pai dela LUDWIG II, KAISER DES HEILIGEN HÖMISCHEN REICHES (825-875).
o Pai dele LOTHAR I, KAISER (795-855).
o Pai dele LOUIS I, LE PIEUX, EMPEREUR D`OCCIDENT (778-840).
o Pai dele CARLOS MAGNO, KAISER, IMPERADOR DO OCIDENTE (747-814 D.C.).
o Pai dele PEPIN III, LE BREF, ROIS DES FRANCS (714-768).
o Pai dele CHARLES MARTEL, DUC DES AUSTRASIENS (690-741).
o Pai dele PÉPIN D`HERISTAL (635-714).
o Pai dele ANSEGISA, PRÉFET DU PALAIS (600-680).
o Pai dele SAINT ARNULF, ÉVÊQUE DE METZ (580-640).
o Pai dele BOGIS (*c.550).
o Pai dele MUMOLIN, MORDOMO DO PALÁCIO DE NEUSTRIE (*c.525).
o Pai dele MUNDERICO (*c.500).
o Pai dele CLODERIC, ROI DES FRANCS (475-509).
o Pai dele SIGEBERT, ROI DES FRANCS A COLOGNE (450-509).
o Pai dele CHILDEBERT I, REI DOS FRANCOS (+509).
o Pai dele CLÓVIS, ROI DES FRANCS (466-511). (BATIZADO EM 24/12/496 POR SÃO REMI).
o Pai dele CHILDERIC I, ROI DES FRANCS E TOURNAI (436-481).
o Pai dele MEROVECO. (ROMA) (415-457). (FUNDADOR DA DINASTIA MEROVÍNGIA).
o Pai dele CLODIO CINTRUS VI DE TORNAI, REI DOS FRANCOS OCIDENTAIS (396-455).
o Pai dele PHARAMOND, SOBERANO DOS FRANCOS OCIDENTAIS. (GERMANY). (370-428).
o Pai dele MARCOMIR, DUC DES FRANCS (347-404).
o Pai dele CLODIUS, DUC DES FRANCS (324-389).
o Pai dele DAGOBERT, DUC DES FRANCS (300-379).
o Pai dele GENEBALD, DUC DES FRANCS (262-358).
o Pai dele DAGOBERT I , ROI DES FRANCS (230-317).
o Pai dele WALTER AMINADAB, REI DOS FRANCOS ORIENTAIS (250-306).
o Pai dele CLODIUS III, REI DOS FRANCOS (264-298). (FUNDOU ORLÉANS).
o Pai dele BARTHERIUS, REI DOS FRANCOS (238-272). (LIDEROU EXÉRCITOS E SAQUEOU ARAGÃO).
o Pai dele HILDERIC, REI DOS FRANCOS (212-253). (CONSTRUIU HILDENBURG, NO RENO).
o Pai dele SUNNO, HUANO, HUNO DOS FRANCOS (137-213). (LUTOU CONTINUAMENTE CONTRA OS ROMANOS
E GODOS).
o Pai dele FARABERT, FARIBERT, PHARABERT, REI DOS FRANCOS (122-186). (RENOVOU O TRATADO COM OS
ROMANOS).
o Pai dele CLODOMIR IV, REI DOS FRANCOS (125-166).
o Pai dele MARCOMIR IV. REI DOS FRANCOS (90-155). (CONSTRUIU MANBURG, HESSEN).
o Pai dele ODOMIR (ODONAR), REI DOS FRANCOS (FALECEU EM 128). (FEZ UM TRATADO DE PAZ COM OS
ROMANOS E GODOS).
o Pai dele RICHEMER OU RICHEMIR,REI DOS FRANCOS (90-114).(FUNDOU BRADENBURGO; LUTOU CONTRA OS
ROMANOS E GODOS).
o Pai dele RATHERIUS, REI DO FRANCOS (45-90). (FUNDOU ROTERDÃ; RETIFICOU O TRATADO COM OS
GERMÂNICOS E SAXÕES).
o Pai dele ANTENOR IV, REI DOS FRANCOS OCIDENTAIS (FALECEU EM 69).
o Pai dele CLODOMIR III, REI DOS FRANCOS (* ANO 3 + 62). (EXPULSOU AS LEGIÕES DE NERO DE METZ).
o Pai dele MARCOMIR III, REI DOS FRANCOS (FALECEU EM 50).
o Pai dele CLODIUS II, REI DOS FRANCOS (FALECEU EM 20). (RESISTIU AOS ATAQUES DOS ROMANOS).
o Pai dele FRANCUS, 1º REI DOS FRANCOS OCIDENTAIS (FALECEU EM 10 A.C.). (LUTOU CONTRA O
EXÉRCITO ROMANO).
o Pai dele ATHANARIUS, REI DE SICAMBROS (FALECEU EM 39 A.C.). (RESISTIU AOS ATAQUES DE JÚLIO
CÉSAR).
o Pai dele CASSANDER, REI DE SICAMBROS (FALECEU EM 74 A.C.). (FEZ UM TRATADO MILITAR COM O REI
DA SAXÔNIA).
o Pai dele MERODACHUS, REI DE SICAMBROS (FALECEU EM 94 A.C.). (DERROTOU AS TROPAS ROMANAS
SUBJUGANDO A BOÊMIA).
o Pai dele CLODOMIR II, REI DE SICAMBRI (FALECEU EM 122 A.C.). (ATACOU OS GÁLIOS).
o Pai dele ANTENOR II, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 142 A.C.). (FEZ UM TRATADO DE PAZ COM OS
GÁLIOS).
o Pai dele CLODIUS, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 159 A.C.). (RESISTIU ÀS INVASÕES DOS ROMANOS
E GALIOS).
o Pai dele MARCOMER, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 170 A.C.). (DERROTOU ROMANOS, GAULESES E
GODOS).
o Pai dele NICANOR, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 198 A.C.).
o Pai dele CLODOMIR I, REI DOS FRANCOS (FALECEU EM 223 A.C.). (ALIOU-SE AOS SAXÕES CONTRA OS
GAULESES).
o Pai dele BASSANUS MAGNUS, SACERDOTE-REI DOS SICAMBROS (FALECEU 250 A.C.). (FUNDOU
AIX-LA-CHAPELLE).
o Pai dele DIOCLES, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 300 A.C.). (AJUDOU OS SAXÕES CONTRA OS
GAULESES DO SUL).
o Pai dele HELENUS I, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 338 A.C.). (SACERDOTE DO DEUS-MAR PALLAS).
o Pai dele PRIAMUS, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 357 A.C.). (INTRODUZIU A LINGUA SAXÃ).
o Pai dele ANTENOR I, REI DOS SICAMBROS (FALECEU EM 383 A.C.).
o Pai dele MARCOMER I(MARCOMIRUS I), REI DE TRÓIA (FALECEU EM 411 A.C.). (DESLOCOU-SE PARA A
HOLANDA,GELRE E FRÍSIA).
o Pai dele ANTENOR I, REI DOS SICAMBROS, TRÓIA E SIMÉRIOS (FALECEU EM 441 A.C.).
o Pai dele HELENUS IV, REI DOS SIMÉRIOS (FALECEU EM 338 A.C.).
o Pai dele PRIMO IV, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele MARCOMIRO I (MARCOMIR I), REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele DILUGLIO II, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PLASÉRIO III, REI DOS SIMÉRIOS
o Pai dele HELENO III(HELENUS III),REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele DILUGLIO I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele ALMADION, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele GETMALOR, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PRIAMO III, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele ALEXANDRO I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele BASABILIANO II, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PLESRON II, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele HELENUS II, REI DOS SIMÉRIOS .
o Pai dele PRIAMAS II, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele ANTENOR I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PLASERIO, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele GABERIANO,REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele ELIACOR, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PLESRON I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele PLASERIO I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele BASABILIANO I, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele GELIO, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele ESDRON, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele FRANCO, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele GENGER, REI DOS SIMÉRIOS.
o Pai dele HELENUS I, CUNHADO DA HELENA DE TRÓIA; SOBREVIVENTE DA GERRA DE TRÓIA.
o Pai dele PRIAM I, REI DE TRÓIA. (NASCEU 1184 A.C.).
o Pai dele LAOMEDON, REI DE TRÓIA.
o Pai dele ILUS (ILLO) (NASCEU EM 1260 A.C.).
o Pai dele TROS (NASCEU EM 1314 A.C.).
o Pai dele ERICTHONIUS (NASCEU EM 1374 A.C.).
o Pai dele DARDANUS, FUNDADOR E REI DE TRÓIA. POSSUI LINHAGEM MÍTICA ATÉ ADÃO (BÍBLIA) .
o Pai dele BLASCON 2º,(PELO EVANGELHO DE SÃO LUCAS).
o Pai dele CAMBUS.
o Pai dele BLASCON 1º.
o Pai dele ALTHEUS.
o Pai dele THUSCO.
o Pai dele HÉRCULES.
o Pai dele JAVÃ.
o Pai dele JAFÉ.
o Pai dele NOÉ.
o Pai dele LAMEC.
o Pai dele MATUSALÉM.
o Pai dele ENOC.
o Pai dele JARED.
o Pai dele MALALEEL.
o Pai dele CAINÃ.
o Pai dele ENÓS.
o Pai dele SET.
o Pai dele ADÃO (FORMADO POR DEUS A PARTIR DA ARGILA DO SOLO) E EVA (FORMADA POR DEUS A PARTIR DA COSTELA DE ADÃO).

CONCLUINDO: DE MODO GERAL, A PSICOLOGIA DO GENEALOGISTA É DE FACILITAR O TRABALHO DE QUEM VEM DEPOIS. COM ISTO, CONSTITUI-SE UMA REDE COERENTE DE INFORMAÇÕES E SURGE A CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO EXISTEM FAMÍLIAS ESPECIAIS, PURAS, ENCASTELADAS OU INTOCÁVEIS.

VAI UM POUCO DA SABEDORIA POPULAR, QUANDO AFIRMA QUE "NÃO HÁ RUA SÓ DE VALENTÕES NEM CEMITÉRIO SÓ DE COVARDES".

JOSÉ ROBERTO SABOIA DE MELLO
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sábado, 25 de junho de 2011

Palavras do SENHOR

"Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira".Salmos 40:4

Pe. Antônio Vieira e o Sermão do Bom Ladrão

O Sermão do Bom Ladrão, foi escrito em 1655, pelo Padre Antônio Vieira.

Ele proferiu este sermão na Igreja da Misericórdia de Lisboa (Conceição Velha), perante D. João IV e sua corte. Lá também estavam os maiores dignitários do reino, juízes, ministros e conselheiros.
Observa-se que em num lance profético que mostra o seu profundo entendimento sobre os problemas do Brasil – ele ataca e critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente. Denuncia escândalos no governo, riquezas ilícitas, venalidades de gestões fraudulentas e, indignado, a desproporcionalidade das punições, com a exceção óbvia dos mandatários do século 17.
Vieira usou o púlpito como arauto das aspirações públicas, à guisa de uma imprensa ou de uma tribuna política. Embora estivesse na Igreja da Misericórdia, disse ser a Capela Real e não aquela Igreja o local que mais se ajustava a seu discurso, porque iria falar de assuntos pertinentes à sua Majestade e não à piedade.
O padre adverte aos reis quanto ao pecado da corrupção passiva/ativa, pela cumplicidade do silêncio permissivo. O sermão apresenta uma visão crítica sobre o comportamento imoral da nobreza, da época.
Eis alguns fragmentos:
Levarem os reis consigo ao paraíso os ladrões, não só não é companhia indecente, mas ação tão gloriosa e verdadeiramente real, que com ela coroou e provou o mesmo Cristo a verdade do seu reinado, tanto que admitiu na cruz o título de rei.
Mas o que vemos praticar em todos os reinos do mundo é, em vez de os reis levaram consigo os ladrões ao paraíso, os ladrões são os que levam consigo os reis ao inferno.
Esta pequena introdução serviu para que Vieira manejasse os seus dardos contra aquele auditório repleto pela nobreza. E continuou enfático:
A salvação não pode entrar sem se perdoar o pecado, e o pecado não se perdoa sem se restituir o roubado: Non dimittitur peccatum nisi restituatur ablatum.
Suposta esta primeira verdade, certa e infalível; a segunda verdade é a restituição do alheio sob pena de salvação, não só obrigando aos súditos e particulares, senão também aos cetros e as coroas. Cuidam ou deveriam cuidar alguns príncipes, que assim como são superiores a todos, assim são senhores de tudo; e é engano. A lei da restituição é lei natural e lei divina. Enquanto lei natural obriga aos reis, porque a natureza fez iguais a todos; enquanto lei divina também os obriga; porque Deus, que os fez maiores que os outros, é maior que eles.
Estribado no pensamento filosófico de Santo Tomás de Aquino, de que os príncipes são obrigados a devolver o que tiram de seus súditos, sem ser para a preservação do bem da coletividade, lembrou Vieira terem sido punidos com o cativeiro dos assírios e dos babilônios os reinos de Israel e Judá, porquanto os seus príncipes, em vez de tomarem conta do povo como pastores roubavam o povo como lobos: "Principes ejus in medio illius, quasi lupi rapientes praedam” (Ezech. XXII, 27).
Invocando o pensamento de Santo Agostinho, mostrou a diferença entre os reinos, onde se comprovam opressões e injustiças, e as covas dos ladrões: naqueles os latrocínios ou as ladroeiras são enormes; nestes os covis dos ladrões representam-se por reinos pequenos, e comprova essa afirmação narrando de uma passagem histórica com Alexandre Magno:
Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício: porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres. Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades e interpretar as significações, a uns e outros definiu com o mesmo nome: Eodem loco ponem latronem, et piratam quo regem animum latronis et piratae habentem. Se o rei de Macedônia, ou de qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.
Quando li isto em Sêneca não me admirei tanto de que um estóico se atrevesse uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero. O que mais me admirou e quase envergonhou, foi que os nosso oradores evangélicos em tempo de príncipes católicos e timoratos, ou para a emenda, ou para a cautela, não preguem a mesma doutrina.
Prosseguindo ainda nessas considerações, lança verrinas contra os poderosos:
O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões de maior calibre e de mais alta esfera; os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento distingue muito bem São Basílio Magno. Não só são ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com forças roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes, sem temor nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam.
Diógenes que tudo via com mais aguda vista que os outros homens viu que uma grande tropa de varas e ministros da justiça levava a enforcar uns ladrões e começou a bradar: lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos... Quantas vezes se viu em Roma a enforcar um ladrão por ter roubado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo, um cônsul, ou ditador, por ter roubado uma província?... De Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinário: Nom cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo para roubar ele só!
Declarando assim por palavras não minhas, senão de muito bons autores, quão honrados e autorizados sejam os ladrões de que falo, estes são os que disse, e digo levam consigo os reis ao inferno.
Novamente Vieira vai invocar as palavras de Santo Tomás de Aquino:
(...) aquele que tem obrigação de impedir que se furte, se o não impediu, fica obrigado a restituir o que se furtou. E até os príncipes que por sua culpa deixaram crescer os ladrões, são obrigados à restituição; porquanto as rendas com que os povos os servem e assistem são como estipêndios instituídos e consignados por eles, para que os príncipes os guardem e mantenham com justiça.
Imprimindo uma faceta satírica e anedótica, Vieira comenta o seguinte episódio:
Dom Fulano (diz a piedade bem intencionada) é um fidalgo pobre, dê-se-lhe um governo. E quantas impiedades, ou advertidas ou não, se contêm nesta piedade? Se é pobre, dê-lhe uma esmola honesta com o nome de tença, e tenha com que viver. Mas, porque é pobre, um governo, para que vá desempobrecer à custa dos que governar; e para que vá fazer muitos pobres à conta de tornar muito rico?!
Numa outra parte, ao comentar as investidas portuguesas na Índia, fala sobre a informação de São Francisco Xavier a D. João III, quando aquele santo denunciava que naquela região, bem assim em outras, os responsáveis pela administração pública conjugavam o verbo rapio em dos os modos.
Escreveu Vieira:
O que eu posso acrescentar pela experiência que tenho é que não só do Cabo da Boa Esperança para lá, mas também da parte de aquém, se usa igualmente a mesma conjugação. Conjugam por todos os modos o verbo rapio, não falando em outros novos e esquisitos, que não conhecem Donato nem Despautério (a). Tanto que lá chegam começam a furtar pelo modo indicativo, porque a primeira informação que pedem aos práticos, é que lhes apontem e mostrem os caminhos por onde podem abarcar tudo. Furtam pelo modo imperativo, porque, como têm o misto e mero império, todo ele aplicam despoticamente às execuções da rapina. Furtam pelo modo mandativo, porque aceitam quanto lhes mandam; e para que mandem todos, os que não mandam não são aceitos. Furtam pelo modo optativo, porque desejam quanto lhes parece bem; e gabando as coisas desejadas aos donos delas por cortesia, sem vontade as fazem suas. Furtam pelo modo conjuntivo, porque ajuntam o seu pouco cabedal com o daqueles que manejam muito; e basta só que ajuntem a sua graça, para serem, quando menos, meeiros na ganância. Furtam pelo modo permissivo, porque permitem que outros furtem, e estes compram as permissões. Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes, em que se vão continuando os furtos. Estes mesmos modos conjugam por todas as pessoas; porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados e as terceiras quantas para isso têm indústria e consciência. Furtam juntamente por todos os tempos, porque o presente (que é o seu tempo) colhem quanto dá de si o triênio; e para incluírem no presente o pretérito e o futuro, de pretérito desenterram crimes, de que vendem perdões e dívidas esquecidas, de que as pagam inteiramente; e do futuro empenham as rendas, e antecipam os contratos, com que tudo o caído e não caído lhes vem a cair nas mãos. Finalmente nos mesmos tempos não lhes escapam os imperfeitos, perfeitos, plusquam perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse. Em suma, o resumo de toda esta rapante conjugação vem a ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado toda a passiva, eles, como se tiveram feito grandes serviços, tornam carregados e ricos: e elas ficam roubadas e consumidas... Assim se tiram da Índia quinhentos mil cruzados, da Angola, duzentos, do Brasil, trezentos, e até do pobre Maranhão, mais do que vale todo ele.
Com coragem e convicção, aponta o seu verbo ao rei de corpo presente:
Antigamente os que assistiam ao lado dos príncipes chamavam-se laterones. E depois, corrompendo-se este vocábulo, como afirma Marco Varro, chamaram-se latrones. E que seria se assim como se corrompeu o vocábulo, se corrompessem também os que o mesmo vocábulo significa? O que só digo e sei, por teologia certa, é que em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos príncipes de Jerusalém: Principes tui socii rurum: os teus príncipes são companheiros dos ladrões. E por que? São companheiros dos ladrões, porque os dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e poderes; são companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; e são finalmente seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo.
Onde encontrar, a não ser num Santo Ambrósio, num São Bernardino de Sena ou num Savanarola, outra voz que terrivelmente assim bradasse perante el-rei conivente de algum modo com as malversações de seus súditos, registrando o pregador, noutro sermão, não se haver sem motivo observado que enquanto os magnetes atraem o ferro, os magnatas atraem o ouro?
O que costumam furtar nestes ofícios e governos os ladrões de que falamos ou é a fazenda real ou a dos particulares; e uma e outra têm obrigação de restituir depois de roubada, não só os ladrões que a roubaram, senão também os reis; ou seja, porque dissimularam e consentiram os furtos, quando se faziam, ou somente (que isso basta) por serem sabedores deles depois de feitos. E aqui se deve advertir uma notável diferença (em que se não repara) entre a fazenda dos reis a e dos particulares. Os particulares, se lhes roubam a sua fazenda, não só não são obrigados a restituição, antes terão nisso grande merecimento se o levarem com paciência; e podem perdoar o furto a quem os roubou. Os reis são de muito pior condição nesta parte: porque, depois de roubados têm eles obrigação de restituir a própria fazenda roubada, nem a podem demitir, ou perdoar aos que roubaram. A razão da diferença é, porque a fazenda do particular é sua; a do rei não é sua, senão da república. E assim como o depositário, ou tutor, não pode deixar alienar a fazenda que lhe está encomendada e teria obrigação de a restituir, assim tem a mesma obrigação o rei que é tutor e como depositário dos bens e erário da república; a qual seria obrigado a gravar com novos tributos, se deixasse alienar ou perder as suas rendas ordinárias.
Rei dos reis e Senhor dos senhores, que morreste entre dois ladrões para pagar o furto do primeiro ladrão; e o primeiro a quem prometeste o paraíso foi outro ladrão; para que os ladrões e os reis se salvem, ensinai com vosso exemplo e inspirai com vossa graça a todos os reis, que não elegendo, nem dissimulando, nem consentindo, nem aumentando ladrões, de tal maneira impeçam os furtos futuros e façam restituir os passados, que em lugar de os ladrões os levarem consigo, como levam, ao inferno, levem eles consigo os ladrões ao paraíso, como vós fizestes hoje: Hodie mecum eris in paradiso.
Neste sermão nos vemos diante de um diagnóstico que parece mesmo atemporal, desnudando os desmandos e a mistura dos interesses públicos e privados que infestam a administração pública brasileira desde o início da colonização, contexto em que os Sermões são escritos, até os dias que correm. Note:
O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera. (...) os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. - Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.
Ele acusa os colonos e os governantes do Brasil de roubarem escandalosamente:
Grande lástima será naquele dia, senhores, ver como os ladrões levam consigo muitos reis ao Inferno: e para esta sorte se troque em uns e outros, vejamos agora como os mesmos reis, se quiserem, podem levar consigo os ladrões ao Paraíso. Parecerá a alguém, pelo que fica dito, que será cousa muito dificultosa, e que se não pode conseguir sem grandes despesas; mas eu vos afirmo e mostrarei brevemente que é cousa muito fácil e que sem nenhuma despesa de sua fazenda, antes com muitos aumentos dela, o podem fazer os reis. E de que modo? Com uma palavra; mas a palavra de rei. Mandando que os mesmos ladrões, os quais não costumam restituir, restituam efetivamente tudo o que roubaram.
Vieira foi um autor barroco e pode-se encontrar em suas obra as características desse movimento, tais como o uso de contínuas antíteses, comparações, hipérboles etc. Seu texto é essencialmente persuasivo e, enquanto tal, os jogos de palavras obedecem a uma finalidade prática, isto é, a retórica em função de seu discurso crítico. Vieira colocou-se contra o uso da palavra num sentido apenas lúdico, para provocar prazer estético.
Percebe-se que o autor preocupava-se com temas de caráter social e de dimensão política. Neste sermão, ele aproxima e compara a figura de Alexandre Magno, grande conquistador do mundo antigo, com a do pirata saqueador, evidenciando assim sua crítica aos valores morais e sua visão ideológica.
A persuasão em Vieira alcança o raio da alegoria — de resto, um recurso típico da tradição medieval — como reforço à grandeza dos padrões sociais e éticos. Consubstanciada pelo modelo do pregador, alimenta-se também da ironia, da sátira, do ataque (sutil ou explícito) contra vícios morais e administrativos dos representantes do rei na Colônia do Brasil, como citado. O suporte alegórico do bom ladrão é a demonstração pouco corrente, escolhida pelo pregador para testemunhar melhor dos erros de sua época, dos crimes de superiores e nobres e de colonizadores reles, distantes da justiça reinol e divina.
Em seus sermões Vieira mostrava certa independência nas palavras, atitude completamente contrária ao dogma fundamental da Companhia de Jesus, que era o da obediência cega às ordens superiores. Ele trabalhava por conta própria, e pensava mesmo em introduzir reformas na Companhia, coisa que os mais antigos viam com muito maus olhos. Daí resultou que seus superiores lhe ordenassem positivamente que partisse para as missões do Maranhão. "
Fonte:
http://www.passeiweb.com/

domingo, 5 de junho de 2011

Batalhas Históricas


Trabalho de Pesquisa Histórica de Autoria de Daniel Augeri Gaetano , Prof. Assist. VII da Universidade Estadual. Este Blog condena veementemente a violência e registra os lamentáveis acontecimentos históricos com a única finalidade de relembrar aos que frequentam esta Home Page que o caminho mais fácil para repetirmos os erros do passado é esquecê-los. Somos a favor do desarmamento universal, da PAZ e da FRATERNIDADE entre os homens.
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