terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Batalha de Berlim

No começo de 1945 a Frente Leste se encontrava relativamente estável. Desde a Operação Bagration, lançada pelos soviéticos em junho de 1944. O Exército Vermelho parecia ter perdido força para realizar operações de vulto. Romênia e Bulgária, aliados da Alemanha na invasão da União Soviética em 1941, já haviam solicitado o armistício e mudado de lado na guerra. Os Alemães ainda haviam perdido parte da Hungria, muito embora ainda mantivessem Budapeste sob seu controle. Ao norte, os soviéticos já se encontravam às portas de Varsóvia. No setor mais meridional da frente, algo em torno de 200.000 alemães se encontravam encurralados na Península de Courland.
A estabilidade, no entanto, era precária para as forças do Eixo. O Coronel-General Heinz Guderian, chefe do estado-maior do exército alemão, insistia junto à Hitler que um ataque soviético em qualquer ponto da frente leste teria como resultado o colapso da mesma. Hitler, contudo, insistia que a frente oriental teria que se manter com as forças disponíveis e recusou-se a permitir retiradas para áreas mais defensáveis na retaguarda.
Joseph Stalin, dirigente da União Soviética, ansiava por chegar à capital alemã antes dos aliados ocidentais. Ele mesmo assumiu muitas das funções de seus comandantes militares na preparação do que ele pretendia ser a arremetida final ao coração da Alemanha. Igualmente ordenou que o Primeiro Front Ucraniano sob comando do Marechal Ivan Konev e o Primeiro Front Bielorusso sob o Marechal Georgy Zhukov, ambos colocados em setores próximos em linha reta à Berlim, teriam prioridade em equipamentos e substituições.
O avanço final contra a Alemanha estava previsto para o início de 1945. O plano incluía ataques coordenados e simultâneos no amplo front oriental. Marcado para o dia 20 de janeiro, a ofensiva foi antecipada para o dia 12 do mesmo mês a pedido dos aliados ocidentais. Estes estavam envolvidos em uma grande operação para conter o ataque alemão na região das Ardenas, Bélgica e pediram ajuda aos soviéticos para aumentarem a pressão sobre o flanco leste da Wehrmacht (forças armadas alemãs) de forma a aliviarem a pressão sobre si.
O poder de fogo soviético, sua grande vantagem em equipamentos e a ânimo de oficiais e soldados de levarem a guerra ao solo alemão não demorou a se fazer sentir. Varsóvia foi libertada do jugo alemão em apenas cinco dias. Logo o Exército Vermelho avançava pelas planícies polonesas em perseguição das forças alemãs em retirada. Aquelas que, por algum motivo, não conseguiram mover-se rapidamente, foram cercadas e obrigadas à pedir rendição ou subjugadas pelo poderio do inimigo.
Ao norte, os soviéticos invadiram os Estados Bálticos, firmaram posição na Prússia oriental e rapidamente cercaram a cidade de Königsberg. Como o general Guderian havia suspeitado, a frente leste entrou em colapso rapidamente. Muitas unidades alemãs eram simplesmente empurradas para trás pelo avanço soviético e, aquelas que não conseguiam recuar a tempo, caíam cercadas e dizimadas.
Ao sul, a ofensiva soviética progredia com menor vulto. Mesmo assim, Budapeste, que os alemães haviam conseguido manter contra duas tentativas soviéticas de tomá-la, caiu em 13 de fevereiro. Hitler insistiu na necessidade de se manter a Hungria sob controle. Para isso, ordenou um contra-ataque para retomar Budapeste e o quanto de território húngaro fosse possível. Tropas foram trazidas da frente ocidental e mesmo de pontos de luta no front leste de forma a fortalecer as unidades que tomariam parte na libertação da capital húngara. Sob comando do general SS Josef "Sepp" Dietrich, um dos oficiais mais próximos do Führer alemão, o 6º Exército Panzer SS iria lutar juntamente com o 2º Exército Panzer contra um inimigo com forças três vezes superior à sua própria e em condições climáticas e de terreno que dificultavam em muito a realização de manobras de ataque. Iniciado em 6 de março, a ofensiva pegou os soviéticos de surpresa e mostrou-se, de início, promissora. Contudo, pouco mais de uma semana após o início da luta, os alemães já haviam perdido a iniciativa. No dia 20, Dietrich ordenou que suas forças se entrincheirassem e se preparassem para o inevitável conta-ataque soviético. Por esta época, o 6º Exército Panzer SS se encontrava de volta às posições que havia utilizado para o início da luta. Um total de 14.000 alemães e pouco mais de 30.000 soviéticos morreram nesta frustrada operação.
Na segunda semana de fevereiro, o Segundo Front Bielorusso do Marechal Konstantin Rokossovski penetrou na Prússia Ocidental de forma que o Grupo de Exército Vístula sob comando do Reichführer SS Heinrich Himmler foi obrigado a recuar para as cidades da região. Quando a ala direita do Primeiro Front Bielorusso juntou-se ao ataque na Prússia, as condições pioraram consideravelmente para os alemães. O Segundo Exército e o Terceiro Exército Panzer perderam contato com as forças alemães postas ao redor de Berlim e ficaram isolados.
O Primeiro Front Ucraniano do Marechal Konev ainda não havia cruzado o rio Oder por esta época. Ele encontrava dificuldades para submeter a cidade de Breslau e por isso não havia ultrapassado os limites da Silésia. Konev, como Zhukov, desejava chegar à Berlim e ser reconhecido como o conquistador do baluarte facista. Sua solução para a resistência em Breslau foi o de cercar a cidade e seguir com o grosso de suas forças para o Oder. Uma vez cruzado o rio, Berlim estaria a seu alcance pelo sul.
Em todos os setores que atacavam, os soviéticos possuíam força avassaladora. A resistência alemã era forte, porém sem esperanças de deter por muito tempo o inimigo. A perspectiva de viver sob jugo soviético era o combustível da desesperada resistência nazista.
Enquanto Rokossovski invadia a Prússia, Hitler acreditava que tinha que manter o controle da situação por meio de um contra-ataque ao norte, na região da Pomerânia, contra o flanco exposto do Primeiro Front Bielorusso. Guderian insistiu junto à Hitler para que o general Walther Wenck comandasse a ofensiva. Hitler preferia colocar o comando da operação nas mãos de Himmler. Entretanto, após acalorada discussão com seu chefe do estado-maior, o Führer concedeu que Wenck comandasse o ataque. Os alemães conseguiram reunir 1.200 tanques e blindados para a operação de ataque. A falta de combustível e munição, todavia, fazia os oficiais acreditarem que o ataque não poderia ter objetivos ambiciosos. Se conseguisse trazer algum alívio para a os civis e soldados situados diante dos exércitos de Rokossovski e Zhukov, já seria meritório. Por fim, os alemães lançaram a ofensiva no dia 16 de fevereiro. No dia seguinte, Wenck sofre um acidente de automóvel e o comando passa ao general Hans Krebs. Logo o Segundo Exército de Tanques de Guardas do Primeiro Front Bielorusso torna a empurrar os alemães de volta às suas linhas de partida.
Em 30 de Março os soviéticos entram na Áustria. Viena é forçada a rendição em 13 de Abril após quatro dias de luta.
No início de abril Berlim se encontrava ameaçada pelo sul com a travessia do Oder pelas forças de Konev. Agora bastava um movimento das tropas do Primeiro Front Ucraniano de cercar a capital alemã pelo sul e um movimento similar da frente dirigida por Zhukov pelo norte que Berlim cairia isolada do restante do país.
Operação Vístula-Oder
A 9 de Abril de 1945, Königsberg, na Prússia Oriental, cai sob o domínio do Exército Vermelho, liberando assim a Segunda Frente Bielorrussa do Marechal Rokossovsky para cruzar em direção à margem oriental do rio Oder. Durante as primeiras duas semanas de abril, os russos realizaram a sua mais rápida realocação de unidades na guerra. O General Georgy Zhukov concentrou a sua Primeira Frente Bielorrussa, que havia sido posicionada ao longo do rio Oder, em uma área em frente as Colinas de Seelow. A Segunda Frente Bielorrussa moveu-se então para as posições deixadas pelas forças de Zhukov ao norte de Seelow. Enquanto a reorganização ocorria, espaços foram deixados entre as frentes e parte das forças do Segundo Exército Alemão, que tinham formado bolsas de resistência perto de Danzig na Pomerânia, conseguiram escapar através do rio Oder. No sul, o Marechal Konev reagrupou suas forças para participar da tomada de Berlim.
As três frentes soviéticas tinham em conjunto 2,5 milhões de homens, 6.250 tanques, 7.500 aviões e 41.600 peças de artilharia e morteiros.
Zhukov havia decidido concentrar tropas no intuito de atacar o último obstáculo natural antes de Berlim: as Colinas de Seelow. Seria uma tarefa difícil tomar posições inimigas escondidas em locais que possibilitavam aos alemães vislumbrarem do alto a movimentação do Exército Vermelho. Entretanto Zhukov sabia que uma vez conquistado aquele ponto da frente de batalha, Berlim estaria apenas à 60 quilômetros de seus exércitos.
A 20 de Março, Heinrich Himmler foi substituído como comandante do grupo de Exército do Vístula pelo General Gotthard Heinrici. Ele era um dos melhores táticos de defesa no exército alemão e começou imediatamente a elaborar planos de defesa. Ele concluiu que seus homens teriam melhores chances contra o inimigo se, ao invés de se posicionarem às margens Oder, construíssem defesas nas Colinas de Seelow. Ele previu corretamente que o principal avanço soviético seria feito no setor do rio Oder defronte às colinas pela curta distância dali até a capital alemã. Heinrici decidiu-se por manter pequenas guarnições ao longo do rio de forma a manter a aparência de que suas defesas seriam estabelecidas ali. Ao mesmo tempo,ele ordenou a seus oficiais que fortificassem pontos elevados situados nas colinas. Diminuiu a linha defensiva em algumas áreas para aumentar o número de soldados disponíveis para defender as Seelow . Os engenheiros do exército alemão transformaram as margens do Oder, já saturado pela corrente da primavera em um lodaçal de forma a dificultar a movimentação de tanques e blindados. Diante disto foram construídos três cinturões de defesa que alcançavam os arredores de Berlim. Estas linhas consistiam em poços e instalações de canhões antitanque e em uma extensiva rede de trincheiras e de bunkers.
O Terceiro Exército Panzer comandado pelo General Hasso von Manteuffel foi posicionado para receber o grosso da arremetida das forças da Primeira Frente Bielorrussa. Suas tropas eram uma miríade de unidades desfalcadas de homens e equipamentos. À sua direita, estavam posicionados o Quarto Exército Panzer e o Nono Exército Alemão, este último sob ordens do General Theodore Busse. Suas tarefas eram auxiliar o Terceiro Exército Panzer e, mais importante de tudo, impedir que as forças de Konev realizassem o movimento em pinça pelo sul que cercaria a capital do Reich e as forças que a defendiam.
A Ofensiva Final
que as Seelow começou na madrugada de 16 de abril. O Primeiro Front Bielorusso abriu o ataque com fogo de artilharia e barragem de foguetes Katiuchas. O poder de fogo era avassalador. Segundo alguns relatos, o impacto dos projéteis de artilharia foi sentido em Berlim, a pouco mais de sessenta quilômetros dali. Mais ao sul, as tropas de Konev também abriram fogo contra as posições alemães. Pouco depois sua infantaria e tanques avançavam sobre as defesas alemães situadas do outro lado do Oder. Para Zhukov o ataque não saiu como planejado. Com a decisão de Heinrici de concentrar suas unidades na segunda linha de defesas, o fogo soviético apesar de imenso, pouco dano causou. Quando chegou a hora dos tanques avançarem, não só encontraram muito lodaçal e crateras abertas por sua própria artilharia, como também se viram frente à frente com intactas unidades de defesa do inimigo. Posicionados nas Seelow a artilharia alemã possuía excelente visão dos atacantes às margens do rio. O poder de fogo delas não tardou em abrir claros na compacta formação de tanques e blindados soviéticos. Enquanto isso, o Primeiro Front Ucraniano obteve sucesso em seu avanço. Os exércitos de Konev cruzaram o rio Oder com relativamente poucas baixas e já faziam os alemães recuarem. O IV Exército Panzer sob ordens do general Fritz-Hubert Gräser lutava desesperadamente para manter as margens do rio, mas agora não apenas se via empurrado para trás pelo avanço inimigo, como já havia a ameaça de ter sua coesão quebrada. Suas unidades começavam a perder contato entre si uma vez que os soviéticos se infiltravam nos espaços deixados sem defesa. Com as dificuldades de Zhukov em frente as Seelow, Stalin permitiu que Konev utilizasse seus exércitos para atacar Berlim pelo sul. Assim, no dia 18 de abril, Konev ordenou que o Terceiro Exército de Tanques de Guardas do general Pavel Rybalko e o Quarto Exército de Tanques de Guardas sob o general Dmitri Lelyushenko realizassem inflexão de suas forças para o norte para atacar Berlim pelo sul. Durante este período, o Primeiro Front Bielorusso realizou custosos e lentos progressos para tomar as posições alemães nas colinas de Seelow. Somento no dia 19 de abril os últimos remanescentes das defesas montadas pelo general Heinrici recuaram para Berlim. Estas tropas formariam grande parte das unidades que lutariam a definitiva batalha no interior da capital alemã. O Nono Exército Alemão por esta época lutava desesperadamente para não ser cercado juntamente com o Décimo-Segundo Exército pelo avanço das tropas do Primeiro Front Ucraniano. As ordens de Hitler para que os soldados não cedessem um palmo de terra sem luta custava, muitas vezes, o cerco de tropas alemãs pelo inimigo. No dia 20 de abril, aniversário do Führer alemão, as baterias do Primeiro Front Bielorusso começaram a fazer fogo sobre Berlim. Era o sinal claro para aqueles que ainda mantinham esperança de deter os russos nas Seelow que a guerra estava perdida. Atacada por poderosas pinças blindadas pelo leste e pelo sul, as guarnições de Berlim resistiram por pouco mais de dez dias. No dia 30 de abril Hitler se suicidou. Dia 2 de maio, a cidade se rendia. O custo em termos de vidas humanas foi altíssimo para ambos os lados. As decisões de Stalin e Hitler de buscarem seus objetivos políticos, a qualquer custo, em um dos últimos episódios da Segunda Guerra Mundial na Europa, fez com que milhares de pessoas perdessem suas vidas.
As ruas devestadas no centro de Berlim na Unter den Linden em 3 de julho de 1945
Os soviéticos sofreram 20 a 25 mil mortos na cidade e 81 mil mortos durante a operação inteira. Outros 280 mil foram reportados como feridos ou doentes durante o período da operação. Os alemães sofreram mais de 450 mil mortos, feridos ou desaparecidos, incluindo civis.
Após a morte de Hitler, e segundo os seus desejos no seu último testamento, o Almirante Karl Dönitz tornou-se o novo Reichspräsident e Joseph Goebbels no novo Reichskanzler. Contudo, o suicídio de Goebbels a 1 de Maio de 1945 deixou ao primeiro a tarefa de negociar a rendição da nação alemã. O alto comando alemão e a maioria das forças armadas alemãs renderam-se incondicionalmente aos Aliados a 8 de Maio de 1945. Embora algumas forças alemãs continuassem a lutar durante mais alguns dias, a guerra na Europa havia efetivamente chegado ao fim.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Berlim

Outros Links

Colocarei nesta Postagem diversos Links onde abordo, ainda, o Assunto Assédio Moral. Também outros links que se referem ao Importante e Atual Assunto:

http://www.cinnemma.blogspot.com/

http://www.genealogy.com/users/c/i/n/Sobral-E-Cinco/

Assédio Moral no Trabalho (Site Interessantíssimo que aborda Profundamente a Questão)

http://www.arnauddeholanda.blogspot.com

Blog Liberdade de Expressão

O Curso de Matemática da UVA e O Mundo do Cinema

Genealogia e Outros Assuntos

http://www.kindredkonnections.com

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ancestrais do Desembargador Ademar Mendes Bezerra

Legenda:

was born ...........nascido em
died……………morreu em
married……….casou em
was christened…….foi batizado em

Outra explicação importante.
Se determinada pessoa recebeu, por exemplo, o número 4, o dobro de seu número, no caso 8, corresponderá ao nome de seu pai. Somando uma unidade ao número correspondente ao pai (9), teremos a mãe da pessoa considerada.
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Ahnentafel do Desembargador ADEMAR MENDES BEZERRA

Elaborado por Daniel Caetano de Figueiredo

Janeiro de 2010
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First Generation
1. Desembargador ADEMAR MENDES BEZERRA.
ADEMAR married MARIA ANGÉLICA CARDOSO.

Second Generation
2. JOÃO BEZERRA DE MENEZES was born 1896 in Guaraciaba do Norte-Ce. He died 1977 in Fortaleza- Ce. JOÃO married REGINA DE ARAGÃO MENDES on 1923 in Guaraciaba do Norte-Ce.
3. REGINA DE ARAGÃO MENDES.

Third Generation
4. FRANCISCO BEZERRA DE MENEZES died 1924. He married EUGÊNIA FERREIRA MARTINS on 1894.
5. EUGÊNIA FERREIRA MARTINS.
6. ANTONIO ENÉAS PEREIRA MENDES was born 1856 in Santana do Acaraú-Ce. He married REGINA SABOIA XIMENES DE ARAGÃO on 1882.
7. REGINA SABOIA XIMENES DE ARAGÃO was born 1863.

Fourth Generation
12. ANTÔNIO MENDES PEREIRA DE VASCONCELOS married MARIA ROSALINA on 1850.
13. MARIA ROSALINA.
14. MANOEL CORNÉLIO XIMENES ARAGÃO was born 1835. He died 1907 in Sobral- Ce. MANOEL married FRANCISCA CÂNDIDA DE SABOIA E SILVA on 1858.
15. FRANCISCA CÂNDIDA DE SABOIA E SILVA was born 1835. She died 1910.

Fifth Generation
24. JOAQUIM PEREIRA DUTRA married ÂNGELA MARIA DE JESUS (Angélica Maria de Jesus Vasconcelos) on 1797 in Capela De Santa Cruz.
25. ÂNGELA MARIA DE JESUS (Angélica Maria de Jesus Vasconcelos) was born 1783 in Sobral - Ce.
26. FLORÊNCIO FERREIRA DA PONTE married MARIA EULÁLIA FERREIRA DA COSTA on 1827.
27. MARIA EULÁLIA FERREIRA DA COSTA.
28. ANACLETO FRANCISCO XIMENES DE ARAGÃO was born in Freguesia de São Cosme e Damião da Vila de Igarassu. He married JUSTA MARIA BENVINDA DA GLÓRIA on 1834 in Sobral- Ce.
29. JUSTA MARIA BENVINDA DA GLÓRIA.
30. CUSTÓDIO JOSÉ CORREIA E SILVA was born in Braga-Portugal. He died 1879. CUSTÓDIO married MARIA CAROLINA DE SABOIA on 1816.
31. MARIA CAROLINA DE SABOIA.

Sixth Generation
48. JOÃO DA SILVEIRA DUTRA married MARIA DA CONCEIÇÃO ARAÚJO on 1766 in Matriz De Amontada.
49. MARIA DA CONCEIÇÃO ARAÚJO was born 1740.
50. ANTÔNIO MENDES DE VASCONCELOS was christened 1756. He died 1816. ANTÔNIO married ANA JOAQUINA DE JESUS on 1777 in Fazenda Jaibaras de Cima.
51. ANA JOAQUINA DE JESUS was born 1762. She died 1795.
52. FRANCISCO FERREIRA DA PONTE NETO died 1825 and was buried in Matriz de Sobral. He married MARIA DO CARMO DE JESUS FONTELES (Maria do Carmo do Espírito Santo) on 1780 in Fazenda Tucunduba.
Filho único deste casamento.
53. MARIA DO CARMO DE JESUS FONTELES (Maria do Carmo do Espírito Santo).
54. Capitão JOSÉ FERREIRA DA COSTA was born 1775. He married MARIA QUITÉRIA DE JESUS.
55. MARIA QUITÉRIA DE JESUS.
56. TOMÉ XIMENES ARAGÃO was born in Pernambuco-Brasil. He married MARGARIDA NUNES BARBOSA.
57. MARGARIDA NUNES BARBOSA.
60. DOMINGOS JOSÉ CORREIA married ANTÔNIA TERESA DE JESUS.
61. ANTÔNIA TERESA DE JESUS.
62. Boticário(Farmacêutico) VICENTE MARIA CARLOS DE SABOIA died 1838. He married MARIA CLARA DA CONCEIÇÃO CASTRO E SILVA on 1796 in Aracati-Ce.
63. MARIA CLARA DA CONCEIÇÃO CASTRO E SILVA was born 1768. She died 1838 in Aracati-Ce.

Seventh Generation
98. GABRIEL CRISTOVÃO DE MENESES married BERNARDA CORREA DE ARAÚJO on 1730.
99. BERNARDA CORREA DE ARAÚJO died 4 Mar 1754.
100. Capitão MATEUS MENDES DE VASCONCELOS was born 1706 in Arcebispado de Braga-Portugal. He died 1793. MATEUS married MARIA FERREIRA PINTO FONTELES on 1743 in Fazenda Tucunduba.
101. MARIA FERREIRA PINTO FONTELES was born 1729. She died 1795 in Santana do Acaraú.
102. DOMINGOS FERREIRA GOMES died 1763. He married MARIA ALVARES PEREIRA on 1750.
103. MARIA ALVARES PEREIRA was born 1730.
104. VICENTE FERREIRA DA PONTE was christened 1742. He died 1823 and was buried in Capela de Santana. VICENTE married ANA MARIA DE SOUSA (Ana de Sá Medeiros) on 1760.
105. ANA MARIA DE SOUSA (Ana de Sá Medeiros) died 1797.
106. MANOEL FERREIRA FONTELES FILHO was born 1740 and was christened 1740. He died 1795. MANOEL married ANA MARIA DA CONCEIÇÃO on 1755 in Capela De Santa Cruz.
107. ANA MARIA DA CONCEIÇÃO died 1818.
108. Capitão-Mor MANOEL JOSÉ DO MONTE was born 1737 in Boa Vista-Pe. He died 1778 and was buried in Matriz de Sobral. MANOEL married ANA AMÉRICA UCHOA on 1769.
Viúvo de Luzia da Costa Maciel; filho do segundo casamento de Gonçalo Ferreira da Ponte com Maria da Conceição, deu origem à Família Monte de Sobral.
109. ANA AMÉRICA UCHOA was christened 1749.
112. JOÃO DIAS XIMENES DE GALEGOS (João da Soledade) was born in Muribeca. He married SEBASTIANA DE VASCONCELOS (Segunda das 7 Irmãs) on 1740 in Goiania-Pernambuco-Brasil.
Conhecido por João Dias Ximenes de Galegos. Segundo o Livro Os Ximenes de Aragão(página 53), seu nome verdadeiro era João Dias Ximenes de Aragão. Deste casal descenderiam-ainda, segundo citado livro, a Família Ximenes de Aragão.
113. SEBASTIANA DE VASCONCELOS (Segunda das 7 Irmãs) was born in Goiana-Pernambuco.
124. JOSEPH BALTHASAR AUGERI was born in Formi-Piemonte-Itália. He married JACINTHA MARIA D'ASSUMPÇÃO on 1760.
Nasceu na Itália e veio com o seu pai para o Aracati.
125. JACINTHA MARIA D'ASSUMPÇÃO was born in Freguesia de Russas do Jaguaribe-Ce.
126. JOSÉ DE CASTRO E SILVA (Primeiro do Nome) was born 1709 in Ilha de São Miguel. He married ANA CLARA DA SILVA on 1748.
127. ANA CLARA DA SILVA was born 1732 in Itamaracá-Pe and was christened 1732.

Eighth Generation
196. ANTÔNIO MUNIZ BARRETO was born in Ilha da Madeira - Portugal. He married TEODORA TELES DE MENEZES.
197. TEODORA TELES DE MENEZES was born in Ilha da Madeira - Portugal.
200. MATEUS MENDES was born in Portugal. He married ANA CARVALHO FERNANDES.
201. ANA CARVALHO FERNANDES was born 1680 in Portugal. She died 1785.
202. MANOEL FERREIRA FONTELES (O Adão do Vale do Acaraú) was born 1687 in Portugal. He died 1761 and was buried in Capela de Santana. MANOEL married MARIA PEREIRA.
203. MARIA PEREIRA died 1747.
206. Capitão MATIAS PEREIRA DE CARVALHO married MICAELA DA SILVA MEDEIROS.
207. MICAELA DA SILVA MEDEIROS was born in Igarassu-Pernambuco.
208. FRANCISCO FERREIRA DA PONTE was born 1697 in Boa Vista-Pernambuco-Brasil. He died 1758. FRANCISCO married MARIA MADALENA DE SÁ (Terceira das 7 Irmãs) on 1738 in Ribeira Do Acaraú.
209. MARIA MADALENA DE SÁ (Terceira das 7 Irmãs) was born in Santa Cruz(atual Bela Cruz-Ceará). She died 1743.
Terceira das Sete Irmãs, dela provém a Família Ferreira da Ponte.
210. TOMÁS DA SILVA PORTO married NICÁCIA ALVES PEREIRA on 1738.
211. NICÁCIA ALVES PEREIRA.
212. MANOEL FERREIRA FONTELES (O Adão do Vale do Acaraú) is printed as #202.
213. MARIA PEREIRA is printed as #203.
214. ÂNGELO DIAS LEITÃO married ROSA MARIA FERREIRA.
215. ROSA MARIA FERREIRA.
216. GONÇALO FERREIRA DA PONTE (O Cachaço) was born 1679 in Recife-Pe. He died 1762 in Ribeira do Acaraú. GONÇALO married MARIA DA CONCEICÃO DO MONTE E SILVA.
217. MARIA DA CONCEICÃO DO MONTE E SILVA was born in Ilha da Madeira.
218. Capitão-Mor JOSÉ DE XEREZ DA FURNA UCHOA was born 1722 in Goiania-Pe. He died 1797 and was buried in Matriz de Sobral-Ceará. JOSÉ married ROSA DE SÁ E OLIVEIRA (Quinta das 7 Irmãs) on 1747 in Matriz da Caiçara.
219. ROSA DE SÁ E OLIVEIRA (Quinta das 7 Irmãs) was born 1716. She died 1812.
224. DOMINGOS DE SANTIAGO MONTENEGRO (Terceiro do Nome) married LOURENÇA DE AGUIAR DIAS XIMENES.
225. LOURENÇA DE AGUIAR DIAS XIMENES.
226. MANUEL VAZ CARRASCO E SILVA (Pai das 7 Irmãs) was born 1673 in Ipojuca-Pe. He died 1753 and was buried in Capela de Santa Cruz. MANUEL married LUZIA DE SOUSA on 1705 in Goiana-Pe.
Falecida a primeira esposa, no início do Século XVIII, Manuel Vaz Carrasco e Silva mudou-se para a Ribeira do Acaraú, Capitania do Siará Grande, onde foi sesmeiro e um dos principais colonizadores das terras onde hoje se situa o município de Sobral....Aqui casou-se com Maria madalena de Sá e Oliveira, filha legítima de Nicácio de Aguiar e Oliveira e de Madalena de Sá, e viúva de Fco. Bezerra de Menezes(cf. Prof da universidade Vale do Acaraú Almino Rocha Filho)
227. LUZIA DE SOUSA.
casamento: Primeira esposa de Manuel Vaz Carrasco.
248. GABRIEL AUGERI was born in Itália. He married MAGDALENA BOCCARDO.
249. MAGDALENA BOCCARDO was born in Itália.
250. CLAUDIO DE SOUZA BRITO was born in BAHIA-BRASIL. He married FRANCISCA NUNES.
251. FRANCISCA NUNES was born in JAGUARIBE-CEARA.
252. MANOEL DIAS DA PONTE was born 1679 in Ilha de São Miguel. He married MARIA LOPES on 1702.
253. MARIA LOPES was born in Ilha De São Miguel.

Ninth Generation
402. DOMINGOS MENDES married ANA DA SILVA CARVALHO on 1673.
403. ANA DA SILVA CARVALHO.
404. DOMINGOS VELHO DA CRUZ married MARIA FERREIRA PINTO on 1683.
405. MARIA FERREIRA PINTO.
416. GONÇALO FERREIRA DA PONTE (O Cachaço) is printed as #216.
417. MARIA DE BARROS COUTINHO.
418. MANUEL VAZ CARRASCO E SILVA (Pai das 7 Irmãs) is printed as #226.
419. MARIA MADALENA DE SÁ E OLIVEIRA was born 1694. She died 1758 and was buried in Capela De Santa Cruz(Hoje Município De Bela Cruz).
420. MATEUS DA SILVA was born in Porto-Portugal. He married FRANCISCA DE SOUSA.
421. FRANCISCA DE SOUSA was born in Porto-Portugal.
422. Capitão MATIAS PEREIRA DE CARVALHO is printed as #206.
423. MICAELA DA SILVA MEDEIROS is printed as #207.
432. COSME DE FREITAS FERREIRA married JOANA DE BARROS COUTINHO.
433. JOANA DE BARROS COUTINHO.
436. FRANCISCO XEREZ UCHOA married INÊS DE VASCONCELOS UCHOA.
437. INÊS DE VASCONCELOS UCHOA was born 1703 in Olinda - Capitania de Pernambuco. She died 1783 in Vila Distinta e Real de Sobral and was buried in Matriz de Sobral.
438. MANUEL VAZ CARRASCO E SILVA (Pai das 7 Irmãs) is printed as #226.
439. MARIA MADALENA DE SÁ E OLIVEIRA is printed as #419.
448. DOMINGOS AGUIAR DE OLIVEIRA married INÊS MONTENEGRO.
Tio da esposa.
449. INÊS MONTENEGRO.
450. DUARTE XIMENES DE ARAGÃO married FELIPA DE ABREU.
451. FELIPA DE ABREU.
452. FRANCISCO VAZ CARRASCO married BRITES DE VASCONCELOS in Olinda-Capitania de Pernambuco.
453. BRITES DE VASCONCELOS was born in Olinda-Capitania de Pernambuco.
454. SEBASTIÃO LEITÃO DE VASCONCELOS was born in Goiana-Capitania de Pernambuco. He married INÊS DE SOUSA.
455. INÊS DE SOUSA.
504. MANOEL DIAS DA PONTE PRIMEIRO married VICTORIA DA PONTE.
505. VICTORIA DA PONTE.
506. ANTONIO LOPES married MARIA DIAS.
507. MARIA DIAS.

Tenth Generation
804. DIOGO MENDES married CATARINA DE SOUSA.
805. CATARINA DE SOUSA.
808. JOÃO VELHO was born in Fontelo - Portugal. He died 1690. JOÃO married MARIA ANTÔNIA.
809. MARIA ANTÔNIA died 1656.
810. DOMINGOS FERREIRA married MARIA ANTÔNIA.
811. MARIA ANTÔNIA.
838. NICÁCIO DE AGUIAR E OLIVEIRA married MARIA MADALENA DE SÁ.
839. MARIA MADALENA DE SÁ.
864. RODRIGUES DA COSTA FERREIRA married MARUSA DE FREITAS.
865. MARUSA DE FREITAS.
872. Capitão BARTOLOMEU RODRIGUES DE XEREZ married EUGÊNIA VAZ DA SILVA.
873. EUGÊNIA VAZ DA SILVA.
874. FRANCISCO VAZ CARRASCO(FILHO) was born in Ipojuca - Capitania de Pernambuco. He married ANTONIA DE MENDONÇA UCHOA.
875. ANTONIA DE MENDONÇA UCHOA.
898. FELIPE DE S. TIAGO DE OLIVEIRA married LOURENÇA MACIEL DE ANDRADE.
899. LOURENÇA MACIEL DE ANDRADE.
904. MANUEL VAZ VIZEU married MARIA DA ROCHA (A Nova).
905. MARIA DA ROCHA (A Nova).
906. Capitão de Infantaria GASPAR DA COSTA COELHO died in Capitania da Bahia de Todos os Santos-Brasil. He married MARIA DE GOES LEITÃO DE HOLANDA.
Deste casal nasceram 4 filhos.
907. MARIA DE GOES LEITÃO DE HOLANDA died in Capitania da Bahia de Todos os Santos-Brasil.
908. BALTASAR LEITÃO DE HOLANDA was born in Freguesia Do Cabo de Santo Agostinho- Capitania de Pernambuco. He married FRANCISCA DOS SANTOS FRANÇA.
casamento: Do casamento de Baltazar Leitão de Holanda com Francisca dos Santos França, nasceram quatorze filhos(Livro Os Ximenes de Aragão de Jarbas Cavalcante de Aragão- ver página 80.
909. FRANCISCA DOS SANTOS FRANÇA.
1008. FRANCISCO DIAS DA PONTE married ANA FERNANDES.
1009. ANA FERNANDES.

Eleventh Generation
1676. DOMINGOS DE AGUIAR DE OLIVEIRA married INÊS MONTENEGRO.
1677. INÊS MONTENEGRO.
1678. Alferes MANUEL RIBEIRO AZEVEDO married MARIA MADALENA DE SÁ.
1679. MARIA MADALENA DE SÁ.
1748. FRANCISCO VAZ CARRASCO is printed as #452.
1749. BRITES DE VASCONCELOS is printed as #453.
1750. Sargento-Mor FRANCISCO DE FARIAS UCHOA married ANA DE LIRA PESSOA.
1751. ANA DE LIRA PESSOA.
1798. BALTASAR MACIEL DE ANDRADE married JERÔNIMA DE MESQUITA DE AZEVEDO.
1799. JERÔNIMA DE MESQUITA DE AZEVEDO.
1808. MATEUS VAZ was born in Vizeu-Portugal. He married MARIA SIMÕES (Maria Soares).
1809. MARIA SIMÕES (Maria Soares) was born in Vizeu-Portugal.
1810. SEBASTIÃO VAZ CARRASCO was born in Olinda. He married MARIA DA ROCHA.
1811. MARIA DA ROCHA.
1814. BALTASAR LEITÃO DE HOLANDA is printed as #908.
1815. FRANCISCA DOS SANTOS FRANÇA is printed as #909.
1816. AGOSTINHO DE HOLANDA E VASCONCELOS was born 1542 in Olinda - Pe. He died 1614 in Cabo de Santo Agostinho. AGOSTINHO married MARIA DE PAIVA.
casado: Este casal teve 7 filhos, segundo o Livro os Ximenes de Aragão.
1817. MARIA DE PAIVA.
Filha única do primeiro casamento de Baltasar Leitão Cabral com Inês Fernandes de Góis.
1818. Sargento-Mor GASPAR FERNANDES FRANÇA married BEATRIZ RODRIGUES.
1819. BEATRIZ RODRIGUES.
2016. MANOEL DA ROCHA married ANA DA PONTE.
2017. ANA DA PONTE.

Twelfth Generation
3358. DIOGO DE BARROS married BÁRBARA DE BARROS.
3359. BÁRBARA DE BARROS.
3500. MARCOS ANDRÉ married MARIA DE MENDONÇA UCHOA.
3501. MARIA DE MENDONÇA UCHOA.
3598. Fidalgo da Casa Real ANTONIO BANDEIRA DE MELO married JERÔNIMA DE MESQUITA.
3599. JERÔNIMA DE MESQUITA.
3632. ARNAUD DE HOLANDA was born in Utrecht-Holanda. He died 1614 in Pernambuco. ARNAUD married BRITES MENDES DE GOES E VASCONCELOS on século XVI in Olinda-Pe.
Foi um dos homens nobres que acompanharam a Duarte Coelho Pereira, Primeiro Donatário de Pernambuco e que chegou ao Brasil em 1535.
3633. BRITES MENDES DE GOES E VASCONCELOS was born 151? in Lisboa-Portugal. She died 1620 in Olinda - Pe and was buried in Igreja de Santo Antônio e São Gonçalo.
3634. BALTASAR LEITÃO CABRAL married INÊS FERNANDES DE GOES.
3635. INÊS FERNANDES DE GOES.
4032. DOMINGOS DA ROCHA married MARIA JACOME.
4033. MARIA JACOME.
4034. PEDRO REIS DA PONTE married ANA GONÇALVES DA PONTE.
4035. ANA GONÇALVES DA PONTE.

Thirteenth Generation
7196. FELIPE BANDEIRA DE MELO married MARIA MACIEL DE ANDRADE.
dos irmãos Felipe e Pedro Bandeira de Melo procedem todos os Bandeiras da capitania de Pernambuco(Cf. Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca in "Nobiliarquia Pernambucana")
7197. MARIA MACIEL DE ANDRADE.
7198. Fidalgo da Casa Real MATEUS DE FREITAS AZEVEDO.
7264. HENRIQUE VAN HOLLAND [Barão de Rheinburg(Rhenobourg)] was born in Holanda. He married Princesa MARGARIDA FLORENTZ BOYENS.
7265. Princesa MARGARIDA FLORENTZ BOYENS.
7266. Camareiro-Mor BARTOLOMEU RODRIGUES DE SÁ married JOANA DE GOES E VASCONCELOS.
7267. JOANA DE GOES E VASCONCELOS.

Fourteenth Generation
14392. SEBASTIÃO PIRES DE LOUREDO married BRITES BANDEIRA DE MELO.
14393. BRITES BANDEIRA DE MELO.
14397. ?.
14528. LEÃO EÇA married Princesa ANTÔNIA DE RODEMBURG.
14529. Princesa ANTÔNIA DE RODEMBURG.
14530. Carpinteiro Naval FLORENTZ BOYENS VAN UTRECHT married ?.
14531. ?.

Fifteenth Generation
28786. JOÃO RODRIGUES MALHEIRO married FELIPA BANDEIRA.
28787. FELIPA BANDEIRA.

Sixteenth Generation
57574. GONÇALO PIRES BANDEIRA married VIOLANTE.
57575. VIOLANTE.
************************************
Bibliografia

1-LIMA, Raimundo Raul Correia Lima - Crateús(dos indios caratiús ao homem civilizado)- As Origens da Família Correia Lima e outras, Fortaleza-Ce; IOCE-1970;
02-A MARCHA DO TEMPO-OS FONTENELE-FORTALEZA-CEARÁ-1981- AUTOR: ANTONIO BATISTA FONTENELE;
03-ARAÚJO, Cônego Fco. Sadoc de - Cronologia Sobralense (volumes I,II,III,IV e V). Sobral, Imprensa Universitária - UVA, 1978,1979,1983,1985,1990;
04-REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ-ANO DE 1966-"MONTES. MACHADOS. GIRÕES"-III-GIRÕES- AUTOR: RAIMUNDO GIRÃO;
05-REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ-ANO DE 1972- "FAMÍLIAS ENDOGÂMICAS DO VALE DO ACARAÚ'- AUTOR: JOSÉ FERNANDO DA PONTE;
06-REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ-ANO DE 1972- "O ABRAÃO DO JAGUARIBE"- AUTOR: RAIMUNDO GIRÃO;
07-REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ-ANO DE 1973- "O ABRAÃO DO JAGUARIBE- CONT."- AUTOR: RAIMUNDO GIRÃO;
08- GENEALOGIA SOBRALENSE-"OS GOMES PARENTE": VOLUME II - TOMO 1,VOLUME II-TOMO II, VOLUME II- TOMO III, VOLUME II-TOMO IV-AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS VASCONCELOS ARRUDA;
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10-ARAGÃO, Jarbas Cavalcante de - Os Ximenes de Aragão no Ceará-Rio de Janeiro, 1969 - Editora Laudes.
11-ARAÚJO, Pe. Fco. Sadoc de - História Religiosa de Guaraciaba do Norte, Fortaleza, 1988.
12-ARAÚJO, Pe. Fco. Sadoc de - Raízes Portuguesas do Vale do Acaraú - Fortaleza, 1991, Gráfica Editorial Cearense Ltda.
13-ARRUDA, Fco. de Assis V. - Genealogia Sobralense - Os Gomes Parente - IOCE, Fortaleza, 1989 - volume II - tomo I.
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16-BARROSO, F. Andrade. - OS ANDRADES - De Goiana a Maranguape - 8 Gerações -Fortaleza 1990;
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18-CASCUDO,Luis da Câmara - Notas e Documentos para a História de Mossoró - Coleção Mossoroense, Série C, Volume 11(Reedição).
19-EDUARDO DE CASTRO B. NETO, VINÍCIUS B. LEAL e RDO. TELES PINHEIRO - Os Bezerra de Menezes (Do Riacho do Sangue, da Zona Norte e do Carirí) - Tipografia Minerva, Fortaleza-Ceará, 1982.
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26-LINHARES, Mário - Os Linhares, 2.a Edição - Rio de Janeiro, 1954.
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28-MACEDO, Dimas, Lavrenses Ilustres- Fortaleza, 1980.
29-MACEDO, Nertan- O Clã de Santa Quitéria -
30-MARIA NORMA MAIA SOARES/GLÓRIA GIOVANA SABOIA GIRÃO - Sobral: História e Vida - Sobral, Edições UVA, 1997.
31-MARTINS, Vicente, Mons. - Homens e Vultos de Sobral - segunda edição - Fortaleza, 1989 - Universidade Federal do Ceará.
32-PAULA PESSOA, Amílcar - HISTÓRIAS E CRÔNICAS DE MEU PAI - U.F.C - Fortaleza-Ce, 1997;
33-RIBEIRO, Valdir Uchoa - Genealogia da Família Barreira -, Fortaleza Premius Editora, 1999.
34-ROSADO, Vingt-un - Sobralenses na História de Mossoró - Coleção Mossoroense, vol. CDXXVIII, 1988.
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39-TORRES, Ismar de Mello -Geneagrafia dos Mellos e Histórico de Cratheus.
40-TORRES, Ismar de Mello -Geneagrafia dos Torres, 1a Edição, 1997.
41- ARAÚJO LIMA,Francisco Augusto de, FAMÍLIAS CEARENSES, Fortaleza-Ceará- Editora Premius- 2001.
42- LIMA, Francisco Augusto de Araújo, SOARES E ARAÚJOS DO VALE DO ACARAÚ, Fortaleza, 1989.
43- ROCHA FILHO, Almino - "....E NÓS, QUEM SOMOS?...."- Sobral- Ceará.
44-CAVALCANTE,Arnaud de Holanda - "Sociedade Sobralense-Vultos em Destaque"-Imprensa Oficial do Município, Sobral-Ceará, 2004.
45- BEZERRA,Ademar Mendes -" Memorial do Centenário de João Bezerra de Menezes" - Fortaleza - Ceará

A Posição da UniRio com relação ao Tema Assédio Moral

Ordem de Serviço da Unirio
Ordem de Serviço Gr nº02, de 13 de janeiro de 2004

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em casos de assédio moral, em conformidade com a legislação federal.

O Reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 21, inciso IX do Regimento Geral

RESOLVE:

Artigo 1º. O servidor que se sentir submetido a assédio moral poderá denunciar os fatos para que se proceda à apuração imediata, nos termos da lei, assegurada ao acusado ampla defesa. Parágrafo Primeiro. O assédio moral consiste em conduta abusiva que se depreende de situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, vivenciadas por servidor no exercício das atribuições do cargo ou função que ocupa, caracterizadas por práticas perversas, dentre outras: marcar tarefas com prazos impossíveis, passar o servidor de uma área de responsabilidade para funções triviais sem justificativas, tomar crédito de idéias de outros, ignorar ou excluir um servidor só se dirigindo a ele através de terceiros, sonegar informações necessárias à elaboração de trabalhos, espalhar rumores maliciosos, criticar com persistência, segregar fisicamente o servidor, confinando-o em local inadequado, isolado ou insalubre, subestimar esforços. Parágrafo Segundo. Em se tornando pública a conduta, qualquer servidor poderá fazer a denúncia à autoridade competente.
Artigo 2º. O servidor deverá reportar-se ao Reitor, relatando os fatos ocorridos por escrito, instruindo-o, preferencialmente, com documentos que sirvam para elucidação dos fatos e suas circunstâncias. Parágrafo Único. Quando os fatos narrados não configurarem evidente assédio moral, a denúncia será arquivada por falta de objeto, desde que sejam apresentadas as devidas justificativas.
Artigo 3º. Em havendo indícios de infração disciplinar, o Reitor, ao receber a denúncia, terá que promover sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar. Parágrafo Único. Da sindicância poderá resultar: 1. arquivamento do processo; 2. aplicação da penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; 3. instauração do processo disciplinar.
Artigo 4º. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores designados pelo Reitor que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nivel de escolaridade igual ou superior ao do acusado.
Artigo 5º. As fases do processo disciplinar, prazos, julgamento e aplicação das penalidades seguem o rito processual sobre a matéria, estabelecido na Lei nº 8.112/90.
Artigo 6º. As penalidades disciplinares a serem aplicadas são as mesmas enumeradas no art. 127 da Lei nº 8.112/90, observadas as circunstâncias agravantes ou atenuantes e antecedentes funcionais.
Artigo 7º. A presente Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Interno da UNIRIO, revogadas todas as disposições em contrário.

Pietro Novellino Reitor

(O uso deste material é livre, contanto que seja respeitado o texto original e citada a fonte: www.assediomoral.org)

Danielzim e o Passarim


Olha ele ai.....

Existira uma Outra Cidade de Sobral?


Existe sim, Caro Leitor. Existe uma cidade com o mesmo nome(Sobral) em Portugal.

Luta Contra o Assédio Moral - III

Por Favor veja os links no lado esquerdo: abaixo da rosa.

Daniel
******************************
Resistência
Dignidade
Justiça
Paz
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Sábado, 14 de novembro de 2009
quem somos?
objetivos
Assédio moral
•O que é assédio moral?
•Fases da humilhação no trabalho
•Estratégias do agressor
•Os espaços da humilhação
•Danos da humilhação à saúde
•Sintomas do assédio moral na saúde
•É possível estabelecer o nexo causal?
•O que a vítima deve fazer?
download (.pdf)
espanhol francês inglês
Produção Acadêmica
Português
Publicações
Produção acadêmica, pesquisas e artigos
Cartilhas
Artigos na imprensa
Vídeos
Humilhação social
Leituras complementares
Entrevistas
Assuntos correlatos
Contatos
Inglês
Francês
Bibliografia
Assédio Moral: violência psicológica que põe em risco sua vida
SINQUIMSP - 3ª edição - janeiro 2009 - Tiragem: 60.000 exemplares
Assédio moral no trabalho
Maria Ester de Freitas, Roberto Heloani e Margarida Barreto
São Paulo: Ed. Cengage, 2008. (Col. Debates em Administração). 144 págs.
Violência, saúde, trabalho: uma jornada de humilhações
Margarida Barreto
São Paulo: EDUC; Fapesp, 2003. 233 págs.
Legislação
LEIS APROVADAS
Moção sobre assédio moral é aprovada
De autoria do deputado Gilmaci Santos (PRB)
Lei contra assédio moral de Santana de Parnaíba - SP
Aprovada em 10 de outubro de 2005.
Lei contra assédio moral de Poa - SP
Aprovada em 09 de março de 2004.
Projetos de lei
instituído o "Dia Estadual de Luta Contra o Assédio Moral nas Relações de Trabalho"
De iniciativa da Deputada Ana Martins - PC do B e do Deputado Nivaldo Santana - PC do B.
Projeto de lei n° 2.369, de 2003, sobre assédio moral nas relações de trabalho
De iniciativa do Dep. Fed. Mauro Passos, PT/SC
Projeto de Lei na Câmara Municipal de Francisco Beltrão - PR
De iniciativa de Irineu Antonio Miller, vereador - PT
Infos
Brasil
Endereços das Coordenadorias Estaduais de Saúde do Trabalhador (vinculadas ao Ministério da Saúde) e dos Núcleos de Combate à Discriminação no Emprego e na Profissão (vinculados ao Ministério do Trabalho)
Estatística de assédio moral na Europa mostra percentual de trabalhadores/as afetados/as em 9 países
Sites
Sites sobre assédio moral
Conheça sites em inglês, francês, espanhol e italiano.
Sites úteis
Saúde e trabalho, sites jurídicos, jurisprudência, algumas instituições, mecanismos de busca.
Eventos
Notícias
Nicarágua - La Zona Franca tiene rostro de mujer
Sobre as condições de trabalho de mulheres em Nicarágua
Honduras - Maquilas: mujeres sin condiciones de trabajo
Sobre as condições de trabalho de mulheres em Honduras
Assédio moral, discriminação, constrangimentos e coação
Comércio
Com anuência de empresa, funcionários são torturados em delegacia
Encaminhados à delegacia, funcionários foram obrigados a confessar
Universidade
Ordem de Serviço da Unirio
Estabelece procedimentos que devem ser adotados em casos de assédio moral
Indústria
Denúncias já surtem efeito no Brasil
Doação da AMBEV faz parte de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão.
Educação - Cultura - Arte
Sintrasef e Iphan discutem assédio moral
Os servidores saíram da reunião com a garantia de que um inquérito administrativo seria instalado para apurar os relatos.
Transportes
Assédio Moral no Metrô Paulista
A omissão da empresa só tem reforçado o comportamento dos assediadores e estimulado o surgimento de outros.
Bancos
Grávida desempregada - Bradesco é condenado a indenizar bancária vítima de assédio
A decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior do Trabalho.
Outros
Assédio moral preocupa empresas e trabalhadores
Portal de currículos avalia precupação com o tema assédio moral no ambiente de trabalho
Novas iniciativas
Associação de Apoio aos trabalhadores Vitimas de Assédio Moral no Estado do Ceará - REAGIR
No Ceará, trabalhadores vítimas de assédio moral se organizam e criam grupo de apoio.
Criação de novos grupos de apoio em Amparo, SP, e em Brasília, DF
Grupo Reagir e Grupo de Apoio às Vítimas de Assédio Moral
Militância e poder - resistência sindical
Vitória inédita no meio jornalístico
Sindicato dos Jornalistas de Minas pede criação de comissões para apurar denúncias de assédio moral
SIPAT - Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho
Palestras sobre o tema assédio moral no trabalho em várias instituições
Questionário
E você, está a salvo?
Responda às perguntas e descubra se você já passou por uma situação de assédio moral.
HUMOR
Trabalhadores elencam os tipos mais comuns de chefes abusivos.
Com muito humor.
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O seu contato conosco nos ajudará a compreender melhor o assédio moral no Brasil sem entretanto significar compromisso da equipe em responder a casos particulares. As orientações sobre o 'que você deve fazer' estão detalhadas no capítulo Assédio Moral.
O assédio moral é uma questão extremamente complexa e envolve aspectos de saúde física e mental (podendo levar, em alguns casos, até ao suicídio), aspectos trabalhistas, sociais, jurídicos, familiares. Para o encaminhamento e a solução de casos concretos, consulte um profissional habilitado e experiente, da sua confiança, para analisar com detalhes a sua situação.
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Luta Contra o Assédio Moral - II

O que é assédio moral?


Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.

A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?

Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E o que é assédio moral no trabalho?
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.

Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:

1.repetição sistemática
2.intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
3.direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
4.temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
5.degradação deliberada das condições de trabalho
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

(*) ver texto da OIT sobre o assunto no link: http://www.ilo.org/public/spanish/bureau/inf/pr/2000/37.htm

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Fases da humilhação no trabalho


A humilhação no trabalho envolve os fenômenos vertical e horizontal.

O fenômeno vertical se caracteriza por relações autoritárias, desumanas e aéticas, onde predomina os desmandos, a manipulação do medo, a competitividade, os programas de qualidade total associado a produtividade. Com a reestruturação e reorganização do trabalho, novas características foram incorporadas à função: qualificação, polifuncionalidade, visão sistêmica do processo produtivo, rotação das tarefas, autonomia e ’flexibilização’. Exige-se dos trabalhadores/as maior escolaridade, competência, eficiência, espírito competitivo, criatividade, qualificação, responsabilidade pela manutenção do seu próprio emprego (empregabilidade) visando produzir mais a baixo custo.

A ’flexibilização’ inclui a agilidade das empresas diante do mercado, agora globalizado, sem perder os conteúdos tradicionais e as regras das relações industriais. Se para os empresários competir significa ’dobrar-se elegantemente’ ante as flutuações do mercado, com os trabalhadores não acontece o mesmo, pois são obrigados a adaptar-se e aceitar as constantes mudanças e novas exigências das políticas competitivas dos empregadores no mercado global.

A "flexibilização", que na prática significa desregulamentação para os trabalhadores/as, envolve a precarização, eliminação de postos de trabalho e de direitos duramente conquistados, assimetria no contrato de trabalho, revisão permanente dos salários em função da conjuntura, imposição de baixos salários, jornadas prolongadas, trabalhar mais com menos pessoas, terceirização dos riscos, eclosão de novas doenças, mortes, desemprego massivo, informalidade, bicos e sub-empregos, dessindicalização, aumento da pobreza urbana e viver com incertezas. A ordem hegemônica do neoliberalismo abarca reestruturação produtiva, privatização acelerada, estado mínimo, políticas fiscais etc. que sustentam o abuso de poder e manipulação do medo, revelando a degradação deliberada das condições de trabalho.

O fenômeno horizontal está relacionado à pressão para produzir com qualidade e baixo custo. O medo de perder o emprego e não voltar ao mercado formal favorece a submissão e fortalecimento da tirania. O enraizamento e disseminação do medo no ambiente de trabalho, reforça atos individualistas, tolerância aos desmandos e práticas autoritárias no interior das empresas que sustentam a ’cultura do contentamento geral’. Enquanto os adoecidos ocultam a doença e trabalham com dores e sofrimentos, os sadios que não apresentam dificuldades produtivas, mas que ’carregam’ a incerteza de vir a tê-las, mimetizam o discurso das chefias e passam a discriminar os ’improdutivos’, humilhando-os.

A competição sistemática entre os trabalhadores incentivada pela empresa, provoca comportamentos agressivos e de indiferença ao sofrimento do outro. A exploração de mulheres e homens no trabalho explicita a excessiva freqüência de violência vivida no mundo do trabalho. A globalização da economia provoca, ela mesma, na sociedade uma deriva feita de exclusão, de desigualdades e de injustiças, que sustenta, por sua vez, um clima repleto de agressividades, não somente no mundo do trabalho, mas socialmente. Este fenômeno se caracteriza por algumas variáveis:

•Internalização, reprodução, reatualização e disseminação das práticas agressivas nas relações entre os pares, gerando indiferença ao sofrimento do outro e naturalização dos desmandos dos chefes.
•Dificuldade para enfrentar as agressões da organização do trabalho e interagir em equipe.
•Rompimento dos laços afetivos entre os pares, relações afetivas frias e endurecidas, aumento do individualismo e instauração do ’pacto do silêncio’ no coletivo.
•Comprometimento da saúde, da identidade e dignidade, podendo culminar em morte.
•Sentimento de inutilidade e coisificação. Descontentamento e falta de prazer no trabalho.
•Aumento do absenteísmo, diminuição da produtividade.
•Demissão forçada e desemprego.
A organização e condições de trabalho, assim como as relações entre os trabalhadores condicionam em grande parte a qualidade da vida. O que acontece dentro das empresas é, fundamental para a democracia e os direitos humanos. Portanto, lutar contra o assédio moral no trabalho é estar contribuindo com o exercício concreto e pessoal de todas as liberdades fundamentais. É sempre positivo que associações, sindicatos, coletivos e pessoas sensibilizadas individualmente intervenham para ajudar as vítimas e para alertar sobre os danos a saúde deste tipo de assédio.



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Estratégias do agressor


•Escolher a vítima e isolar do grupo.
•Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
•Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
•Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
•Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.
•Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
•Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, freqüentemente, por insubordinação.
•Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.
A explicitação do assédio moral:
Gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades, não cumprimentar, sugerir que peçam demissão, dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo, dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar.

As manifestações do assédio segundo o sexo:
Com as mulheres: os controles são diversificados e visam intimidar, submeter, proibir a fala, interditar a fisiologia, controlando tempo e freqüência de permanência nos banheiros. Relaciona atestados médicos e faltas a suspensão de cestas básicas ou promoções.

Com os homens: atingem a virilidade, preferencialmente.


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Os espaços da humilhação



A empresa
•Começar sempre reunião amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão.
•Subir em mesa e chamar a todos de incompetentes.
•Repetir a mesma ordem para realizar uma tarefa simples centenas de vezes até desestabilizar emocionalmente o trabalhador ou dar ordens confusas e contraditórias.
•Sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho, negando informações.
•Desmoralizar publicamente, afirmando que tudo está errado ou elogiar, mas afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa ou instituição.
•Rir a distância e em pequeno grupo; conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador.
•Não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa. Querer saber o que estavam conversando ou ameaçar quando há colegas próximos conversando.
•Ignorar a presença do/a trabalhador/a.
•Desviar da função ou retirar material necessário à execução da tarefa, impedindo o trabalho.
•Exigir que faça horários fora da jornada. Ser trocado/a de turno, sem ter sido avisado/a.
•Mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador.
•Voltar de férias e ser demitido/a ou ser desligado/a por telefone ou telegrama em férias.
•Hostilizar, não promover ou premiar colega mais novo/a e recém-chegado/a à empresa e com menos experiência, como forma de desqualificar o trabalho realizado.
•Espalhar entre os colegas que o/a trabalhador/a está com problemas nervoso.
•Sugerir que peça demissão, por sua saúde.
•Divulgar boatos sobre sua moral.
Ambulatório das empresas e INSS
•Sofrer constrangimento publico e ser considerado mentiroso.
•Ser impedido de questionar. Mandar calar-se, reafirmando sua posição de ’autoridade no assunto’.
•Menosprezar o sofrimento do outro.
•Ridicularizar o doente e a doença.
•Empurrar de um lugar para outro e não explicar o diagnóstico ou tratamento recomendado.
•Ser tratado como criança e ver ironizados seus sintomas.
•Ser atendido de porta aberta e não ter privacidade respeitada.
•Ter seus laudos recusados e ridicularizados
•Não ter reconhecido seus direitos ou não ser reconhecido como ’um legitimo outro’ na convivência.
•Aconselhar o/a adoecido/a a pedir demissão.
•Negar o nexo causal.
•Dar alta ao adoecido/a em tratamento, encaminhando para a produção.
•Negar laudo médico, não fornecer cópia dos exames e prontuários.
•Não orientar o trabalhador quanto aos riscos existentes no setor ou posto de trabalho.
Política de reafirmação da humilhação nas empresas
a) com todos os trabalhadores

•Estimular a competitividade e individualismo, discriminando por sexo: cursos de aperfeiçoamento e promoção realizado preferencialmente para os homens.
•Discriminação de salários segundo sexo.
•Passar lista na empresa para que os trabalhadores/as se comprometam a não procurar o Sindicato ou mesmo ameaçar os sindicalizados.
•Impedir que as grávidas sentem durante a jornada ou que façam consultas de pré-natal fora da empresa.
•Fazer reunião com todas as mulheres do setor administrativo e produtivo, exigindo que não engravidem, evitando prejuízos a produção.
•Impedir de usar o telefone em casos de urgência ou não comunicar aos trabalhadores/as os telefonemas urgentes de seus familiares.
•Impedir de tomar cafezinho ou reduzir horário de refeições para 15 minutos. Refeições realizadas no maquinário ou bancadas.
•Desvio de função: mandar limpar banheiro, fazer cafezinho, limpar posto de trabalho, pintar casa de chefe nos finais de semana.
•Receber advertência em conseqüência de atestado médico ou por que reclamou direitos.
b) discriminação aos adoecidos e acidentados que retornam ao trabalho
•Ter outra pessoa no posto de trabalho ou função.
•Colocar em local sem nenhuma tarefa e não dar tarefa. Ser colocado/a sentado/a olhando os outros trabalhar, separados por parede de vidro daqueles que trabalham.
•Não fornecer ou retirar todos os instrumentos de trabalho.
•Isolar os adoecidos em salas denominadas dos ’compatíveis’. Estimular a discriminação entre os sadios e adoecidos, chamando-os pejorativamente de ’podres, fracos, incompetentes, incapazes’.
•Diminuir salários quando retornam ao trabalho.
•Demitir após a estabilidade legal.
•Ser impedido de andar pela empresa.
•Telefonar para a casa do funcionário e comunicar à sua família que ele ou ela não quer trabalhar.
•Controlar as idas a médicos, questionar acerca do falado em outro espaço. Impedir que procurem médicos fora da empresa.
•Desaparecer com os atestados. Exigir o Código Internacional de Doenças - CID - no atestado como forma de controle.
•Colocar guarda controlando entrada e saída e revisando as mulheres.
•Não permitir que conversem com antigos colegas dentro da empresa.
•Colocar um colega controlando o outro colega, disseminando a vigilância e desconfiança.
•Dificultar a entregar de documentos necessários à concretização da perícia médica pelo INSS.
•Omitir doenças e acidentes.
•Demitir os adoecidos ou acidentados do trabalho.



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Danos da humilhação à saúde


A humilhação constitui um risco invisível, porém concreto nas relações de trabalho e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, revelando uma das formas mais poderosa de violência sutil nas relações organizacionais, sendo mais freqüente com as mulheres e adoecidos. Sua reposição se realiza ’invisivelmente’ nas práticas perversas e arrogantes das relações autoritárias na empresa e sociedade. A humilhação repetitiva e prolongada tornou-se prática costumeira no interior das empresas, onde predomina o menosprezo e indiferença pelo sofrimento dos trabalhadores/as, que mesmo adoecidos/as, continuam trabalhando.

Freqüentemente os trabalhadores/as adoecidos são responsabilizados/as pela queda da produção, acidentes e doenças, desqualificação profissional, demissão e conseqüente desemprego. São atitudes como estas que reforçam o medo individual ao mesmo tempo em que aumenta a submissão coletiva construída e alicerçada no medo. Por medo, passam a produzir acima de suas forças, ocultando suas queixas e evitando, simultaneamente, serem humilhados/as e demitidos/as.

Os laços afetivos que permitem a resistência, a troca de informações e comunicações entre colegas, se tornam ’alvo preferencial’ de controle das chefias se ’alguém’ do grupo, transgride a norma instituída. A violência no intramuros se concretiza em intimidações, difamações, ironias e constrangimento do ’transgressor’ diante de todos, como forma de impor controle e manter a ordem.

Em muitas sociedades, ridicularizar ou ironizar crianças constitui uma forma eficaz de controle, pois ser alvo de ironias entre os amigos é devastador e simultaneamente depressivo. Neste sentido, as ironias mostram-se mais eficazes que o próprio castigo. O/A trabalhador/a humilhado/a ou constrangido/a passa a vivenciar depressão, angustia, distúrbios do sono, conflitos internos e sentimentos confusos que reafirmam o sentimento de fracasso e inutilidade.

As emoções são constitutivas de nosso ser, independente do sexo. Entretanto a manifestação dos sentimentos e emoções nas situações de humilhação e constrangimentos são diferenciadas segundo o sexo: enquanto as mulheres são mais humilhadas e expressam sua indignação com choro, tristeza, ressentimentos e mágoas, estranhando o ambiente ao qual identificava como seu, os homens sentem-se revoltados, indignados, desonrados, com raiva, traídos e têm vontade de vingar-se. Sentem-se envergonhados diante da mulher e dos filhos, sobressaindo o sentimento de inutilidade, fracasso e baixa auto-estima. Isolam-se da família, evitam contar o acontecido aos amigos, passando a vivenciar sentimentos de irritabilidade, vazio, revolta e fracasso.

Passam a conviver com depressão, palpitações, tremores, distúrbios do sono, hipertensão, distúrbios digestivos, dores generalizadas, alteração da libido e pensamentos ou tentativas de suicídios que configuram um cotidiano sofrido. É este sofrimento imposto nas relações de trabalho que revela o adoecer, pois o que adoece as pessoas é viver uma vida que não desejam, não escolheram e não suportam.


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Sintomas do assédio moral na saúde

Entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres vítimas de opressão no ambiente profissional revelam como cada sexo reage a essa situação (em porcentagem)

Sintomas Mulheres Homens
Crises de choro 100 -
Dores generalizadas 80 80
Palpitações, tremores 80 40
Sentimento de inutilidade 72 40
Insônia ou sonolência excessiva 69,6 63,6
Depressão 60 70
Diminuição da libido 60 15
Sede de vingança 50 100
Aumento da pressão arterial 40 51,6
Dor de cabeça 40 33,2
Distúrbios digestivos 40 15
Tonturas 22,3 3,2
Idéia de suicídio 16,2 100
Falta de apetite 13,6 2,1
Falta de ar 10 30
Passa a beber 5 63
Tentativa de suicídio - 18,3

Fonte: BARRETO, M. Uma jornada de humilhações. São Paulo: Fapesp; PUC, 2000.

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O que a vítima deve fazer?

•Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
•Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
•Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
•Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
•Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
•Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
•Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
•Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Importante:

Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!

Lembre-se:

O assédio moral no trabalho não é um fato isolado, como vimos ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.

O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação.

O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.

Luta Contra o Assédio Moral - I

Assédio Moral atinge 38% dos Servidores(Jornal O Povo)

Comissão será formada para investigar ações

nas instituições públicas do Ceará e propor soluções

Nas últimas décadas, o assédio moral ou violência moral vem gradativamente sendo reconhecido como um sério problema no ambiente de trabalho. A professora de Psicologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Regina Viana, realizou uma pesquisa com funcionários públicos de Fortaleza, Sobral e Crato e identificou que 38% deles sofrem assédio moral.

Já no caso das empresas privadas, ela afirma que somente 25% dos funcionários declaram sofrer assédio. Para reverter esse quadro e amparar o servidor público, até o fim deste ano, uma comissão será especialmente formada para investigar e propor soluções para o problema.

Rejeição, depreciação, indiferença, exposições repetitivas, ou qualquer outra situação humilhante que gere sofrimento a saúde mental do trabalhador podem ser considerados exemplos de assédio moral. Segundo a professora, qualquer situação constrangedora que dure, em média, seis meses, com frequência diária ou semanal, é assédio. Ela ressalta que, no serviço público, diferente do privado, os funcionários não têm a quem recorrer, e a demanda de reclamações é grande.

Foi por isso, esclarece, que a Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag); o Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cerest); e o Fórum Unificado das Associações de Servidores Públicos do Ceará se uniram para treinar funcionários do setor de Recursos Humanos de instituições públicas e formar a comissão que avaliará todos os casos.

A psicóloga explica que, dessa maneira, o servidor poderá denunciar o assédio. Os integrantes da comissão farão visitas aos órgãos e aplicarão questionário aos funcionários. Caso seja comprovado assédio moral por conta de algum superior, será instaurado um processo administrativo ou judicial.

Regina destaca a importância de se fazer campanhas de conscientização com os servidores. Ela aponta que os casos são mais frequentes no funcionalismo público devido à estabilidade do cargo. Já nas empresas privadas, os empregados, por medo, evitam denunciar. Em casos extremos, pedem demissão e encerram o problema. “Para provar um assédio moral, é necessário contar com testemunhas e provas concretas, como gravações e vídeos”, diz.

por Karla Camila

Em tempo: os casos de assédio moral, a cada dia, se multiplicam e os infratores que cometem essa indignidade humana raramente são punidos. As leis que qualificam esse crime são rarefeitas, as vítimas não conhecem seus direitos, os colegas de trabalho tem medo de testemunhar contra os “chefes” e etc. Além de tudo, os criminosos – em regra – são pessoas acima de qualquer suspeita, ocupam cargos e posições sociais de destaque na sociedade, o que intimida as vítimas e faz a justiça – que deveria ser cega – enxergar.

Link:
http://blog3.opovo.com.br/zonanorte/assedio-moral-atinge-38-dos-servidores/

domingo, 10 de janeiro de 2010

A Relação entre Sobral e A Segunda Guerra Mundial-I








O Senhor da Foto, Comandante Heinrich Timm, teve um irmão que casou com uma sobrinha de Dom José Tupinambá da Frota.
As correspondências trocadas entre o Autor do Blog e o sobrinho neto de Dom José, não seguem uma ordem cronológica.
Esta é uma das relações entre Sobral e The World War Two. Depois citarei muitas outras, se Deus quiser.

A Família Rangel



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A Família Quixadá



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A Familia Cartaxo



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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Reveillon na Serra da Meruoca VII - O Passeio











































Passeio na Serra da Meruoca... com Lenço e com Documento. Dias 01/01/10 e 02/01/10. Dia 01/01 pela manhã saí da Pousada Pico da Serra, do João Alberto, amigo há mais de 35 anos, e fiz o seguinte percurso: Pousada até Sítio da Pedra Furada até a Trilha que liga a Estrada Sobral-Meruoca à Estrada Sobral-Alcântara até a Estrada Sobral-Alcântara até o Sitio do Sr. Aurélio Cavalcante da Ponte( peguei então uma condução e retornei para a Pousada); À tarde, no mesmo dia...(depois continuo a narração, se Deus quiser).
Dia seguinte, 02/01/2010 saí da Pousada do João Alberto e, desta vez, fiz o percurso em outro sentido, ou sejam fui até o Açude do Monte, depois até o final da Rua Paulo Sanford(onde já possui um terreno) e voltei até a Bodega que fica na Estrada asfaltada. Peguei uma condução e voltei para a Pousada. Tinha uma certa pressa: neste dia voltamos para Sobral.